Diretor do SINPRO ABC é premiado em feira literária
O diretor de Imprensa do SINPRO ABC, professor Jorge Gonçalves, foi o primeiro colocado no Concurso Literário Ziraldo, na categoria Crônicas, na 10ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, com a obra "Eu, opressor".
O SINPRO parabeniza nosso companheiro.
Para conferir o texto premiado, acesse www.revistaoprofessor.com.br, na seção Sala de Aula.
O diretor de Imprensa do SINPRO ABC, professor Jorge Gonçalves, foi o primeiro colocado no Concurso Literário Ziraldo, na categoria Crônicas, na 10ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, com a obra "Eu, opressor".

O SINPRO parabeniza nosso companheiro.

Aí está a crônica premiada em Ribeirão Preto, na 10a. Feira Nacional do Livro. O tema era: "Sociedade Brasileira: Opressores e Oprimidos", em homenagem ao sociólogo Gilberto Freyre.

Eu, o Opressor

para Rute

Eu sou um opressor. É necessário dizer isso. Sou brasileiro e nunca passei fome, nunca precisei do sistema público de saúde, sou branco, heterossexual, homem, adulto, moro na cidade de São Paulo, meu cachorro come ração da boa pra ficar com o pêlo bem bonito. Eu só posso ser opressor! Entretanto esse pensamento me oprime, porque sou artista, meio de esquerda, eleitor de partidos de bandeira vermelha, professor de escola privada (mas sindicalizado!) e leitor de Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Lima Barreto, Euclides da Cunha, Florestan Fernandes... leituras que só me fizeram ter consciência de que sou um opressor e me impediram assim de ter a doce inocência dos que oprimem sem perceber... Inocência que vejo em muitos de meus alunos, adolescentes classe-média cujas únicas preocupações devem ser as espinhas, os beijos, o Playstation e tirar nota na prova... tão inocentes que nem percebem que, quando fazem guerrinha de giz, a pobre “tia da limpeza” vai ter muito mais trabalho, vai chegar mais tarde em casa e ouvir as queixas do marido e do filho, que também pegaram conduções lotadas, mas querem o arroz com feijão pronto e fumegante na hora certa, para matar a antiga fome...

Mas eu sou amigo das tias da limpeza! Eu as cumprimento, chamo pelo nome, mostro que as vejo! Embora algumas, no início, reagem como se tivessem vergonha de que eu as tenha percebido. Seu cumprimento, discreto e encabulado, soa quase como um pedido de desculpas. Elas gostam de mim, mas isso não muda o fato de que eu sou, sim, um opressor. Até mesmo o fato de que o dono da escola também me oprime, não me redime dessa verdade. Até porque eu e o dono da escola temos carro, temos cachorro que come ração, somos brancos, homens, heterossexuais e moramos em São Paulo. Elas são mulheres, negras e caboclas, seus cachorros comem restos de comida, e elas, apesar de morarem em São Paulo, têm seus lares de coração bem longe, num pé de serra, num sertão que seria a coisa mais verde do mundo, se a esperança tivesse, de fato, essa cor.

Meu pai também veio desse sertão, ele era um oprimido. Talvez venha mais daí a minha identificação com as tias da limpeza do que das minhas leituras sociológicas... Meu pai gerou filhos opressores e isso é o que se chama “ascensão social” no Brasil, pois não há outra forma de deixar de ser oprimido. Meu pai carregava café no antigo IBC, Instituto Brasileiro do Café. Quase morreu duas vezes com os montes de sacas que escorregavam de pilhas mal feitas pela pressa de estocar a riqueza do Brasil. Imagina só: morrer esmagado por uma tonelada de grãos de café alheio... Hoje eu ensino em um colégio de São Paulo, e existe até alguma possibilidade de que eu dê aulas para os netos dos magnatas do café que oprimiram meu pai, auxiliando esses pequenos a entrar na universidade pública, essa bela fábrica de opressores! Essa ideia me aproxima um pouco de meu pai: nós servimos à mesma elite paulista. Ele, carregando a riqueza nas costas; eu, instruindo os filhos da riqueza para que o ciclo recomece. Mas isso não faz de mim menos opressor.

Talvez eu seja pior que isso, porque tenho a consciência que meu pai não tinha e ainda assim estou a serviço da perpetuação das relações de opressão... Eis o ponto crucial, pois é justamente essa minha contribuição para os opressores o preço que eu tenho que pagar para não ser um oprimido como meu velho pai… e o fato de que eu o amo, respeito e admiro não faz de mim menos opressor.

Jorge de Barros

Para assegurar avanços e ter abertura nos diálogos, classe trabalhadora precisa ampliar a bancada nos cargos públicos nas próximas eleições
A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo máximo do país, desde 2002, trouxe notáveis avanços no que se refere ao cenário trabalhista. Ter um representante da classe trabalhadora - e sindical - no poder permitiu uma relação de proximidade, com mais abertura aos diálogos.
É fato que, apesar das conquistas, ainda há muito chão para percorrer. E, para que haja progresso, o primeiro passo dos trabalhadores é ampliar a bancada nos cargos de poder. De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap, na atual legislatura, a base sindical no Congresso foi reduzida de 70 para 60 membros, enquanto os empresários elegeram 219 para a Câmara e 27 para o Senado.
Em seu editorial, na edição de março deste ano, o Diap destaca que "o presidente Lula mudou o paradigma na relação entre o Governo e o movimento sindical, substituindo uma prática autoritária por um sistema de diálogo, com a inauguração de espaços de debate e negociação, tanto no âmbito das relações de trabalho do setor privado quanto do setor público". Prova disso, Lula esteve à frente de um mandato com participação ativa dos trabalhadores, permitindo a presença efetiva nas discussões de interesse dos empregados.
A bancada sindical hoje
Mesmo com número reduzido, a bancada sindical lutou pelo veto à Emenda 3, pelo aumento real do salário mínimo, no arquivamento do projeto de flexibilização da CLT, na defesa de aumentos reais do salário mínimo e dos aposentados, na atualização da tabela do imposto de renda, no apoio ao reajuste dos servidores e pela eliminação do fator previdenciário.
O presidente do SINPRO ABC, professor Aloísio Alves da Silva, acredita que “é um grande prejuízo para os trabalhadores em geral a redução de seus representantes na Câmara dos Deputados e no Congresso”. “A população precisa se conscientizar de que essa redução representa uma ameaça aos nossos direitos trabalhistas, ao mesmo tempo que impede avanços, como, por exemplo, a regulamentação do artigo 158 da CLT, que estabelece o fim da demissão imotivada”, finaliza o dirigente sindical.
Os empresários também querem maior representação
Enquanto isso, os empresários também já se articulam para que a representação no Congresso seja maior. O jornal Valor Econômico, de março, revelou o interesse da ‘elite’ em ampliar os membros nos cargos políticos e as intenções em aprovar medidas que os beneficiem.
Essa atitude poderá, certamente, criar barreiras para a discussão aberta com os trabalhadores. Exemplo disso, segundo o Valor Econômico, é a declaração de Côrte Real, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, sobre a luta pela redução da jornada de trabalho. Para ele, reduzir o expediente semanal de 44 para 40 horas “é uma proposta eleitoreira”.
Com informações do Diap
Para assegurar avanços e ter abertura nos diálogos, classe trabalhadora precisa ampliar a bancada nos cargos públicos nas próximas eleições

A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo máximo do país, desde 2002, trouxe notáveis avanços no que se refere ao cenário trabalhista. Ter um representante da classe trabalhadora - e sindical - no poder permitiu uma relação de proximidade, com mais abertura aos diálogos.

É fato que, apesar das conquistas, ainda há muito chão para percorrer. E, para que haja progresso, o primeiro passo dos trabalhadores é ampliar a bancada nos cargos de poder. De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap, na atual legislatura, a base sindical no Congresso foi reduzida de 70 para 60 membros, enquanto os empresários elegeram 219 para a Câmara e 27 para o Senado.

Em seu editorial, na edição de março deste ano, o Diap destaca que "o presidente Lula mudou o paradigma na relação entre o Governo e o movimento sindical, substituindo uma prática autoritária por um sistema de diálogo, com a inauguração de espaços de debate e negociação, tanto no âmbito das relações de trabalho do setor privado quanto do setor público". Prova disso, Lula esteve à frente de um mandato com participação ativa dos trabalhadores, permitindo a presença efetiva nas discussões de interesse dos empregados.

A bancada sindical hoje
Mesmo com número reduzido, a bancada sindical lutou pelo veto à Emenda 3, pelo aumento real do salário mínimo, no arquivamento do projeto de flexibilização da CLT, na defesa de aumentos reais do salário mínimo e dos aposentados, na atualização da tabela do imposto de renda, no apoio ao reajuste dos servidores e pela eliminação do fator previdenciário.

O presidente do SINPRO ABC, professor Aloísio Alves da Silva, acredita que “é um grande prejuízo para os trabalhadores em geral a redução de seus representantes na Câmara dos Deputados e no Congresso”.  “A população precisa se conscientizar de que essa redução representa uma ameaça aos nossos direitos trabalhistas, ao mesmo tempo que impede avanços, como, por exemplo, a regulamentação do artigo 158 da CLT, que estabelece o fim da demissão imotivada”, finaliza o dirigente sindical.

Os empresários também querem maior representação
Enquanto isso, os empresários também já se articulam para que a representação no Congresso seja maior. O jornal Valor Econômico, de março, revelou o interesse da ‘elite’ em ampliar os membros nos cargos políticos e as intenções em aprovar medidas que os beneficiem.

Essa atitude poderá, certamente, criar barreiras para a discussão aberta com os trabalhadores. Exemplo disso, segundo o Valor Econômico, é a declaração de Côrte Real, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, sobre a luta pela redução da jornada de trabalho. Para ele, reduzir o expediente semanal de 44 para 40 horas “é uma proposta eleitoreira”.

Com informações do Diap

Pesquisa realizada pelo Ibope indica Dilma em primeiro, Serra em segundo e Marina em terceiro
A mais recente pesquisa de intenção de votos, solicitada pela Confederação Nacional das Indústrias ao Ibope, revelou que a candidata Dilma Rousseff (PT) superou o tucano José Serra (PSDB) e abriu vantagem na corrida pelo cargo máximo no país.
Os números apontam a ex-ministra da Casa Civil com 40%, enquanto o peessedebista aparece com 35% e Marina Silva (PV) com 9%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Dilma venceria com 45% e Serra somaria 38%. Na eventual disputa entre Dilma e Marina, a petista venceria por 53% a 19%.
Rejeição
José Serra foi apontado como o candidato com maior índice de rejeição, com 30%. Marina aparece com 29% e Dilma 23%.
Pesquisa realizada pelo Ibope indica Dilma em primeiro, Serra em segundo e Marina em terceiro

A mais recente pesquisa de intenção de votos, solicitada pela Confederação Nacional das Indústrias ao Ibope, revelou que a candidata Dilma Rousseff (PT) superou o tucano José Serra (PSDB) e abriu vantagem na corrida pelo cargo máximo no país.

Os números apontam a ex-ministra da Casa Civil com 40%, enquanto o peessedebista aparece com 35% e Marina Silva (PV) com 9%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Dilma venceria com 45% e Serra somaria 38%. Na eventual disputa entre Dilma e Marina, a petista venceria por 53% a 19%.

Rejeição
José Serra foi apontado como o candidato com maior índice de rejeição, com 30%. Marina aparece com 29% e Dilma 23%.

Aumento foi aplicado em janeiro de 2010
Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o benefício concedido aos desempregados teve reajuste de 9,68%. Os trabalhadores que comprovarem mais de seis meses de vínculo empregatício têm direito ao seguro desemprego.
Como solicitar?
Com o comunicado de dispensa em mãos, o empregado demitido sem justa causa deve comparecer a um posto do Ministério do Trabalho e apresentar documentos como carteira de trabalho, cartão do PIS/Pasep, termo de rescisão do contrato de trabalho devidamente quitado, documento de identificação (RG, certidão de nascimento ou carteira de motorista), os dois últimos contracheques e levantamento dos depósitos do FGTS (também entregue pelo último empregador).
O trabalhador tem até 120 dias após a demissão para solicitar o benefício.
Para consultar o posto de atendimento mais próximo de sua casa, ligue para 0800-2850101.
Como calcular?
O valor da parcela seguirá as determinações:
- Quando a média dos três últimos salários anteriores à dispensa for até R$ 841,88, o valor da parcela será o resultado da multiplicação pelo fator 0,8;
- Quando a média dos três últimos salários ficar entre R$ 841,89 e R$ 1.403,28, o trabalhador receberá, no mínimo, R$ 673,51. Para calcular o valor, ele deve multiplicar por 0,5 tudo que exceder R$ 841,89 e somar a R$ 673,51.
- Quando a média dos 3 (três) últimos salários anteriores à dispensa for superior a R$ 1.403,28, o valor da parcela será, invariavelmente, R$ 954,21.
Parcelas
De acordo com o Ministério do Trabalho, o seguro desemprego é concedido em, no máximo, cinco parcelas.
Trabalhadores com vínculo comprovado de seis a onze meses, nos últimos 36 meses, receberão três parcelas.
Empregados com vínculo de 12 a 23 meses, nos últimos 36 meses, têm direito a quatro parcelas.
Vínculo de, no mínimo, 24 meses, dá o direito do recebimento de cinco parcelas ao beneficiário.
Em caso de dúvidas, consulte nosso departamento Jurídico. Ligue 4994-0700 e marque um horário.
Com informações do Boletim Asteca Informa e Ministério do Trabalho
Aumento foi aplicado em janeiro de 2010

Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o benefício concedido aos desempregados teve reajuste de 9,68%. Os trabalhadores que comprovarem mais de seis meses de vínculo empregatício têm direito ao seguro desemprego.

Como solicitar?
Com o comunicado de dispensa em mãos, o empregado demitido sem justa causa deve comparecer a um posto do Ministério do Trabalho e apresentar documentos como carteira de trabalho, cartão do PIS/Pasep, termo de rescisão do contrato de trabalho devidamente quitado, documento de identificação (RG, certidão de nascimento ou carteira de motorista), os dois últimos contracheques e levantamento dos depósitos do FGTS (também entregue pelo último empregador).

O trabalhador tem até 120 dias após a demissão para solicitar o benefício.

Para consultar o posto de atendimento mais próximo de sua casa, ligue para 0800-2850101.

Como calcular?
O valor da parcela seguirá as determinações:
- Quando a média dos três últimos salários anteriores à dispensa for até R$ 841,88, o valor da parcela será o resultado da multiplicação pelo fator 0,8;
- Quando a média dos três últimos salários ficar entre R$ 841,89 e R$ 1.403,28, o trabalhador receberá, no mínimo, R$ 673,51. Para calcular o valor, ele deve multiplicar por 0,5 tudo que exceder R$ 841,89 e somar a R$ 673,51.
- Quando a média dos 3 (três) últimos salários anteriores à dispensa for superior a R$ 1.403,28, o valor da parcela será, invariavelmente, R$ 954,21.

Parcelas
De acordo com o Ministério do Trabalho, o seguro desemprego é concedido em, no máximo, cinco parcelas.

Trabalhadores com vínculo comprovado de seis a onze meses, nos últimos 36 meses, receberão três parcelas.

Empregados com vínculo de 12 a 23 meses, nos últimos 36 meses, têm direito a quatro parcelas.
Vínculo de, no mínimo, 24 meses, dá o direito do recebimento de cinco parcelas ao beneficiário.

Em caso de dúvidas, consulte nosso departamento Jurídico. Ligue 4994-0700 e marque um horário.

Com informações do Boletim Asteca Informa e Ministério do Trabalho

Movimento sindical quer continuidade dos bons resultados do governo Lula
Cinco centrais sindicais brasileiras  - Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), e União Geral dos Trabalhadores (UGT) - declararam apoio a ex-ministra Dilma Rousseff, pré candidata do PT à presidência da República, e ao senador Aloízio Mercadante, pré-candidato do partido ao governo de São Paulo.
“É a primeira vez na história que a gente sai com uma aliança tão ampla, apoiado pelas centrais sindicais do Brasil, tanto a candidatura da Dilma à presidência, quanto a minha ao governo de São Paulo”, comemorou Mercadante.
As entidades estiveram junto com a ex-ministra da Casa Civil e o senador na manhã do dia 10 de abril, em ato na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, que divulgou estudo do Dieese sobre emprego e qualificação profissional.
“Um dos desafios dos trabalhadores é impedir o retrocesso”,  afirmou Artur Henrique, presidente da CUT, logo após fazer uma comparação entre os oito anos do governo tucano de FHC e o governo Lula.  Sobre São Paulo, Artur disse que “chegou a hora de acabar com o autoritarismo”, em crítica ao governo tucano de José Serra.
“Serra nunca gostou de trabalhador”, alfinetou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, lembrando que os servidores públicos, especialmente professores, nunca conseguiram uma negociação com o governo do PSDB.
“Nosso lado é o do crescimento com emprego e não o da doação do patrimônio público”, criticou  Wagner Gomes, presidente da CTB, sobre a política de privatização do governo do PSDB.
O presidente Lula ficou bastante satisfeito com a manifestação. “Dilma, a classe trabalhadora brasileira acaba de assumir sua candidatura”, afirmou o presidente da República olhando para a ex-ministra
Dilma agradeceu o apoio e prometeu que não abre mão de seus princípios, não desrespeita a riqueza nacional e respeita e reconhece os movimentos sociais.
Da Tribuna Metalúrgica
Movimento sindical quer continuidade dos bons resultados do governo Lula

Cinco centrais sindicais brasileiras  - Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), e União Geral dos Trabalhadores (UGT) - declararam apoio a ex-ministra Dilma Rousseff, pré candidata do PT à presidência da República, e ao senador Aloízio Mercadante, pré-candidato do partido ao governo de São Paulo.

“É a primeira vez na história que a gente sai com uma aliança tão ampla, apoiado pelas centrais sindicais do Brasil, tanto a candidatura da Dilma à presidência, quanto a minha ao governo de São Paulo”, comemorou Mercadante.

As entidades estiveram junto com a ex-ministra da Casa Civil e o senador na manhã do dia 10 de abril, em ato na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, que divulgou estudo do Dieese sobre emprego e qualificação profissional.

“Um dos desafios dos trabalhadores é impedir o retrocesso”,  afirmou Artur Henrique, presidente da CUT, logo após fazer uma comparação entre os oito anos do governo tucano de FHC e o governo Lula.  Sobre São Paulo, Artur disse que “chegou a hora de acabar com o autoritarismo”, em crítica ao governo tucano de José Serra.

“Serra nunca gostou de trabalhador”, alfinetou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, lembrando que os servidores públicos, especialmente professores, nunca conseguiram uma negociação com o governo do PSDB.

“Nosso lado é o do crescimento com emprego e não o da doação do patrimônio público”, criticou  Wagner Gomes, presidente da CTB, sobre a política de privatização do governo do PSDB.

O presidente Lula ficou bastante satisfeito com a manifestação. “Dilma, a classe trabalhadora brasileira acaba de assumir sua candidatura”, afirmou o presidente da República olhando para a ex-ministra
Dilma agradeceu o apoio e prometeu que não abre mão de seus princípios, não desrespeita a riqueza nacional e respeita e reconhece os movimentos sociais.

Da Tribuna Metalúrgica

“Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que, se fechar os olhos,
ao abri-los ela não estará mais presente
com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
o fel da dúvida.
Oh, sobretudo que ela não perca nunca, não importa em que mundo,
não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
de pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
transforme-se em fera sem perder sua graça de ave”
Vinícius de Moraes
“Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que, se fechar os olhos,
ao abri-los ela não estará mais presente
com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá

E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
o fel da dúvida.

Oh, sobretudo que ela não perca nunca, não importa em que mundo,
não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
de pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
transforme-se em fera sem perder sua graça de ave”

Vinícius de Moraes

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