Prefeitura de São Paulo vai abrir concurso para professores de educação infantil

Fique atento

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo vai abrir novo concurso para a contratação de 600 professores de educação infantil. Enquanto são realizados os procedimentos burocráticos para a convocação,  a pasta contratará, emergencialmente, 500 profissionais para atuarem nos CEIs (Centros de Educação Infantil) da rede municipal de ensino.

O Edital de inscrições para os interessados na eventual contratação deverá ser publicado no Diário Oficial do Município nos próximos dias.

Desde 2013 até junho deste ano, a secretaria municipal de educação já nomeou 6.212 profissionais da carreira do magistério municipal.

Estão previstas ainda 308 convocações de candidatos aprovados em concursos anteriores, nas áreas de educação infantil, ensino fundamental II e médio e coordenação pedagógica. As chamadas também serão publicadas no D.O.

O resultado do concurso realizado pela Secretaria em junho deste ano, para 3.514 vagas de educação infantil e ensino fundamental,  deverá ser divulgado em breve.

 

Fonte: Secretaria de Educação SP

Presidenta Dilma reafirma compromisso com a Reforma Política

Ao receber o resultado do plebiscito pela reforma do sistema político, com quase oito milhões de brasileiros favoráveis à convocação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o tema, a presidenta Dilma Rousseff disse sentir a força e o cheiro de uma transformação social.

O encontro com a presidenta abriu 5ª Plenária Nacional da campanha do Plebiscito Constituinte, que reúne diferentes movimentos do campo e da cidade para debater os próximos passos de mobilizações regionais e nacional.

Diante de militantes de vários estados do país e uma plateia majoritariamente jovem que lotou um teatro da capital federal nesta segunda-feira (13), ela traduziu a importância da campanha que os movimentos social e sindical promoveram na semana da pátria como a comprovação de uma tese na qual acredita: o Brasil deseja mudar as regras do sistema político.

“Eu sou a favor, mas não houve correlação de forças para fazer isso”, apontou, ao destacar a importância de os movimentos ampliarem ainda mais a pressão para que o Congresso convoque uma consulta oficial.  

A presidenta ressaltou ainda que não acredita numa autoregulação do Legislativo, o que explica a necessidade de convocar uma Constituinte Soberana, conforme defendem organizações , com representantes eleitos pela população exclusivamente para discutir as novas regras do jogo.

Dilma defendeu também que o plebiscito coloque em consulta um programa mínimo, sob risco de questões fundamentais perderem espaço no debate, caso alguns pontos não cheguem aos parlamentares com a chancela do crivo popular.

Para ela, a paridade entre as candidaturas de homens e mulheres, o fim das coligações proporcionais parlamentares – que hoje permitem a um deputado com boa votação eleger outro com baixa, desde que o patido esteja coligado – e o financiamento privado de campanha são questões essenciais.

A presidenta referiu-se ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), citando que, mesmo sem ter filiados de partidos na direção da Polícia Federal e um “engavetador-geral da União”, como era conhecido o ex-procurador-Geral da União, Geraldo Brindeiro, por engavetar denúncias contra parlamentares e ministros de FHC, só haverá um combate efetivo à corrupção com o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais.

Vocês podem se perguntar aonde estão os vários denunciados como tendo feito crimes, malfeitos ou atos de corrupção ao longo de toda a história política desse país. Todos soltos. Nós mudamos essa prática.

A presidenta disse ainda que os programas sociais permanecerão como prioridade em um possível segundo mandato e mais uma vez comparou os projetos em disputa nestas eleições, ao dizer que “gratuito” e “subsídio” são duas palavras que a oposição detesta.

Dilma falou também da vitória em primeiro turno do presidente Evo Morales, na Bolívia, como uma prova da consagração de um projeto popular e de integração da América Latina, segundo ela, que estará em risco, caso os setores conservadores sejam eleitos.

Fonte: CUT

Representantes da comitiva do Plebiscito são barrados em Brasília, mas entregam o documento ao presidente da Câmara

Depois de serem barrados no Congresso Nacional, nesta terça-feira,  os representantes dos movimentos que compõem a comitiva do plebiscito da Reforma Política conseguiram furar o cerca e entregar o documento com o resultado da votação para o presidente da casa, deputado Henrique Alves.

O encontro aconteceu num dos auditórios do Congresso em uma audiência fechada com cerca de 150 pessoas.

O presidente da casa assumiu o compromisso de organizar uma reunião após as eleições entre o colégio de líderes dos 22 partidos e a organização da campanha para que apresente a proposta formalmente.

A reunião contou também com os deputados Ságuas Moraes (PT-MT), Padre João (PT-MG), Paulo Teixeira, Paulo Rubem (PDT-PE) e Afonso Florence (PT-BA), Renato Simões (PT-SP), Fernando Ferro (PT-PE), Vicente Candido (PT-SP), Amauri Teixeira (PT-BA), Elvino Bohn Gass (PT-RS), Janete Pietá (PT-SP), Luiz Erundina (PSB-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP) e Paulo Rubem (PDT-PE)

Paralelo a este encontro, os movimentos se dividiram para coletar assinaturas dos  deputados federais para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL), de autoria de Simões e Erundina, que convoca o plebiscito oficial. Para que vá ao plenário são necessárias assinaturas de 172 deputados, o equivalente a um terço da Câmara, e 144 já foram recolhidas.

Além do Legislativo e de ouvir da presidenta Dilma que irá empenhar-se para aprovar o plebiscito num eventual segundo mandato, as organizações da campanha também entregaram o resultado da votação ao secretário-geral da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Manoel Carlos Neto, que se comprometeu a entregar ao presidente Ricardo Lewandowiski.  

 

Fonte: CUT

Vamos escrever uma educação pública de qualidade!

Participe da elaboração ou adequação dos Planos dos 26 estados, do Distrito Federal e dos 5.570 municípios ao novo PNE. Não se trata apenas de uma exigência legal; sem planos subnacionais formulados com qualidade técnica e participação social que os legitimem, o PNE não terá êxito. Exija os Planos Estaduais e Municipais de Educação! #AcaoPeloPNE

Passada a mobilização em torno do Plano Nacional de Educação, a luta agora fica por conta da elaboração democrática e aprovação dos planos subnacionais até 24/06/2015. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (SASE), divulgou um caderno de orientações para apoiar os diferentes entes federativos no desafio de alinhar os planos municipais e estaduais de educação ao PNE. O material destaca que "os Planos Estaduais de Educação (PEEs) precisam ser imediatamente produzidos, debatidos e aprovados em sintonia com o PNE. E os Planos Municipais (PMEs), da mesma maneira que devem ser coerentes com o PNE, também devem estar alinhados aos PEEs dos estados a que pertencem. Para o cidadão, o PNE e os planos de educação do estado e do município onde ele mora devem formar um conjunto coerente, integrado e articulado, para que seus direitos sejam garantidos e o Brasil tenha educação com qualidade e para todos".

O documento também lembra que o grande desafio é construir em todo o Brasil a unidade nacional em torno de cada uma das vinte metas, o que começa na busca de acordos em torno de algumas premissas importantes para o processo de pactuação.

"É no território do município que as metas nacionais se concretizam. A articulação efetiva de esforços para as ações colaborativas deve ser construída no espaço territorial do município, onde vive o cidadão a quem o direito à educação precisa ser garantido", reforça o secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, Heleno Araújo.

A elaboração do material de apoio, com orientação das ações a serem realizadas no planejamento da próxima década, contou com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), da União dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE) e do Conselho Nacional de Educação (CNE).

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