Sindicato patronal quer acabar com o plano de saúde de docentes da Educação Superior

A cláusula do plano de saúde de docentes da Educação Superior é o principal item em pauta nas rodadas de negociação com o sindicato patronal, o Semesp. Começaram com uma proposta inaceitável: a de encerrar unilateralmente a assistência médica prevista e assegurada na Convenção Coletiva de Trabalho.

Rejeitada de cara pela comissão de negociação liderada pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), a proposta foi feita na última segunda-feira, dia 19.

Com a rejeição, o patronal foi obrigado a um compromisso: a cláusula do Plano de Saúde será estendida até o dia 30 de março - um mês além de nossa data base, 01/03. Até lá, uma comissão especial, com representantes de cada lado, irá analisar não só as contas dos planos, mas as condições regulatórias.

 O QUE ESTÁ EM JOGO NESTA CAMPANHA?

Na Campanha Salarial do ano passado conquistamos um acordo de dois anos em nossas cláusulas sociais. Até 2019, vale o que foi negociado - são direitos que não podem ser tocados, mesmo com a ‘reforma’ trabalhista.

Mas isso não é tudo. As instituições de ensino superior testam os limites da ‘reforma’ pelo seu lado mais perverso, procurando fechar acordos individuais, promovendo terror com reformulações disciplinares, insistindo em demissões questionadas na justiça.

É preciso pensar no seu futuro. Agora mais do que nunca. Nossa única opção é a de resistir, com unidade.

Próxima rodada de negociação: 26/02 – segunda-feira.

Comissão de Negociação da Fepesp: professores Celso Napolitano, Luiz Antonio Barbagli, Walter Alves, Conceição Fornasari, José Jorge Maggio e Antonio Dias de Novaes.


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