A Finlândia é um dos primeiros países a incentivar o ensino das crianças na prática da digitação em teclado. A partir de 2016, o país não terá mais os cursos de caligrafia como parte obrigatória dos currículos escolares. No lugar disso, os alunos irão aprender técnicas de digitação em teclados e também o "texting," correspondendo à composição de mensagens para envio em redes sociais.

Embora aprender técnicas de digitação possa ser essencial para o futuro profissional e pessoal dos estudantes, poucos países enxergam tal ensino como uma prioridade. Devido à baixa complexidade da prática e ao fato das crianças crescerem em contato com a tecnologia, poucos modelos de ensino o incluem em sua grade de ensino. A justificativa é que, com tal prática, os alunos aprenderão a escrever no teclado com maior naturalidade, compondo as mensagens com menos erros de digitação.

Ainda que o conteúdo possa ser benéfico para o cotidiano dos estudantes, a prática cursiva se tornará cada vez menos frequente, e suas consequências podem ter outros impactos. Ainda que o foco na digitação não impedirá as crianças de desenvolver suas caligrafias, suas técnicas de escrita à mão se tornarão cada vez mais lentas, com letras mais rudimentares.

Fonte: UOL


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