Os Sindicatos dos Professores que tem a Universidade Metodista na sua base, se unem, denunciam e se mobilizam contra o histórico de desrespeito da Rede Metodista

 

Mesmo com o cenário de pandemia, que impossibilitou as atividades presenciais e tornou mais que nunca os educadores imprescindíveis, a Rede Metodista insiste em não cumprir os acordos firmados entre a justiça do trabalho e os professores, e professoras.

Como se não bastassem todos os problemas gerados com o excesso de trabalho a distância a Instituição não cumpre a sua parte nos acordos e novamente é o alvo de reclamações.

Em toda a região do ABC são centenas de professores e professoras que reivindicam na justiça as verbas de 2019, 2020, depósitos do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) entre outros direitos que não estão sendo respeitados.

Novas e mais reclamações surgiram nas últimas semanas. Os educadores verificaram que pagamentos relativos aos parcelamentos e acordos nos últimos anos firmados estão sendo descumpridos. ( reivindicações abaixo )

A falta de transparência somada a falta de comunicação, a falta compromisso, o ensalamento e o desmantelamento, que, criam um clima de insegurança entre os professores e professoras tem sido infelizmente a marca da Instituição e motivo de questionamento.

Assim, como resposta aos desmandos da Instituição os professores estão unidos e pelo Brasil inteiro e definiram terça-feira, dia 22, como o Dia do Basta.
Será um dia reivindicação, paralisação e denúncia ao desrespeito com o Professor (a) .

Histórico

Em 2019 a instituição foi alvo de uma paralisação histórica que mobilizou os professores e professoras e contou com o apoio de estudantes e da sociedade de forma geral. O histórico de negociação da Instituição tem sido desastroso. A greve deflagrada ocorreu após a Universidade não realizar o pagamento dos salários.
Na ocasião, além dos salários, muitos professores e funcionários ainda aguardavam o pagamento de férias; e somados a isso haviam denúncias de que a Metodista não estaria realizando os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) desde 2015.

Os professores reivindicam

1. A regularização do pagamento para todos, conforme a CLT e a isonomia.
2. Pagamento de férias e décimo terceiro no prazo correto como acordado na convenção coletiva e CLT.
3. Depósito do FGTS não realizado desde 2015.
4. Regularização do passivo de 2019 e de 2020.
5. A integralidade dos salários já, que a instituição feche o ano pagando a dívida de 6 folhas de pagamento, considerando férias e décimo terceiro de 2020
6.Autonomia administrativa, financeira e pedagógica para cada instituição da Rede Metodista de Educação.
7. Transparência acerca da situação econômica da Umesp e de todas as instituições da Rede Metodista para a comunidade escolar, sobretudo professores, e funcionários.
8. Permanência dos benefícios.
9. Correto cumprimento das decisões judiciais.
10. Que a direção da Rede Metodista junto a reitoria da Umesp recebam os representantes do SinproABC para dialogarem sobre a pauta de reivindicação, principalmente os direitos trabalhistas referentes ao pagamento de férias e décimo terceiro.


Mais Lidas