A Capes divulgou edital para Programa Leitorado. Com o objetivo de promover a língua portuguesa, a cultura e estudos feitos no Brasil, o programa seleciona leitores para atuar em universidades estrangeiras por dois anos, podendo ser renovado por mais dois anos.  As inscrições são on-line e vão até 20/09.
No edital, há vagas para 10 países: Alemanha, China, Estados Unidos, Haiti, Paraguai, Peru, Polônia, República Tcheca, Rússia e Senegal.
Para poder participar é preciso seguir alguns requisitos como ter nacionalidade brasileira e ter experiência em ensino de português como língua estrangeira, segunda língua  ou como língua de herança.
Para a seleção serão três fases: verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura e seleção final por meio do envio dos currículos recomendados na primeira e segunda fases à universidade estrangeira.
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A Capes divulgou edital para Programa Leitorado. Com o objetivo de promover a língua portuguesa, a cultura e estudos feitos no Brasil, o programa seleciona leitores para atuar em universidades estrangeiras por dois anos, podendo ser renovado por mais dois anos.  As inscrições são on-line e vão até 20/09.

No edital, há vagas para 10 países: Alemanha, China, Estados Unidos, Haiti, Paraguai, Peru, Polônia, República Tcheca, Rússia e Senegal.

Para poder participar é preciso seguir alguns requisitos como ter nacionalidade brasileira e ter experiência em ensino de português como língua estrangeira, segunda língua  ou como língua de herança.

Para a seleção serão três fases: verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura e seleção final por meio do envio dos currículos recomendados na primeira e segunda fases à universidade estrangeira.

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Fonte: Fepesp

A Câmara analisa um projeto que cria programas que assegurem o acesso dos profissionais do magistério a livros e materiais didáticos, literatura complementar em geral e frequência a eventos científicos, culturais e artísticos, como condição indispensável ao exercício profissional.
Pela proposta (Projeto de Lei 3144/12), do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB),os programas serão mantidos pela União em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios. O projeto altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação (9.394/96).
O autor argumenta que a preparação adequada do professor envolve, além do acesso a bons livros e materiais didáticos, a leitura constante e a presença em eventos científicos, culturais e artísticos relevantes. “Uma boa aula só pode ser conduzida por um profissional adequadamente preparado. Esta preparação envolve o acesso a bons livros e materiais didáticos”, afirma Romero Rodrigues, acrescentando que o professor, para atuar em nível de excelência, necessita de bom padrão cultural.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A Câmara analisa um projeto que cria programas que assegurem o acesso dos profissionais do magistério a livros e materiais didáticos, literatura complementar em geral e frequência a eventos científicos, culturais e artísticos, como condição indispensável ao exercício profissional.

Pela proposta (Projeto de Lei 3144/12), do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB),os programas serão mantidos pela União em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios. O projeto altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação (9.394/96).

O autor argumenta que a preparação adequada do professor envolve, além do acesso a bons livros e materiais didáticos, a leitura constante e a presença em eventos científicos, culturais e artísticos relevantes. “Uma boa aula só pode ser conduzida por um profissional adequadamente preparado. Esta preparação envolve o acesso a bons livros e materiais didáticos”, afirma Romero Rodrigues, acrescentando que o professor, para atuar em nível de excelência, necessita de bom padrão cultural.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados discutiu hoje (11) o uso excessivo de remédios por crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado ou de comportamento na escola. A reunião marcou o início da campanha Não à Medicalização da Vida, encabeçada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e pelo Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.
De acordo com a conselheira do CFP, Marilene Proença, medicalização é todo tratamento de processos ou comportamentos sociais e culturais em crianças, adolescentes ou adultos com quadro de patologia psiquiátrica. Neste caso, o debate foi sobre o tratamento de distúrbios relacionados à educação – como dislexia, déficit de atenção e hiperatividade.
“Existe uma métrica social que considera sentimentos e comportamentos legítimos como sintomas patológicos. Muitas vezes, esses casos são tratados com os chamados tarja preta, que têm sérias sequelas”, explicou Marilene.
Para a conselheira, há muito alarde em relação a drogas ilícitas, mas pouco em relação às licitas. Foram apresentados dados à comissão que, em 2000, eram consumidas 70 mil caixas de medicamentos para o tratamento de distúrbios relacionados à aprendizagem. Em 2010, o número cresceu para 2 milhões, o que faz do Brasil o segundo maior consumidor desse tipo de remédio, apenas atrás dos Estados Unidos.
“Em vez de melhorarem a qualidade da escola, estão criando instâncias de diagnóstico para crianças que têm dificuldade de aprendizado. Não podemos passar às crianças responsabilidades políticas, sociais e culturais da sociedade em geral”, disse a conselheira do CFP.
Segundo a professora do Departamento de Pediatria da Universidade de Campinas (Unicamp), Maria Aparecida Moisés, substâncias que vêm sendo usadas como “amplificadores cognitivos” – como o metilfenidato (nome comercial: Ritalina) e o clonazepam (nome comercial: Rivotril) – não são drogas seguras.
“São psicotrópicos e tranquilizantes que podem provocar morte súbita e inexplicada até sete vezes mais do que em crianças e adolescentes que não os tomam”, alertou Maria Aparecida.
Para ela, em vez de se discutir a vida e os valores da sociedade, há uma inversão que faz com que todos acreditem que têm transtornos a serem tratados.
“Precisamos adotar uma política educacional que assuma o princípio fundamental de que todos podem e têm o direito de aprender. Um professor é capaz de ensinar toda pessoa a quem se propuser. A medicina fala de impossibilidades. A escola fala de possibilidades. E a escola foi invadida por profissionais de outras áreas, como neuropsicólogos, fonoaudiólogos, psicólogos e psiquiatras. Isso não é escola, mas uma invasão do mercado de trabalho”, disse a professora da Unicamp.
O médico psiquiatra José Miguel Neto, pai de uma criança de 10 anos com problemas de aprendizado, explicou ser a favor do uso de medicamentos, quando indicado.
“Claro que a criança é medicada de acordo com critérios que diagnosticam o problema. O tratamento é multidisciplinar, requer o exame de profissionais de diversas áreas. Não posso entender que os remédios são um diabo que tem de ser exorcizado. Minha filha foi diagnosticada adequadamente, usou a medicação e hoje não usa mais. Só recebe acompanhamento”, explicou o médico.
Para o consultor da Saúde da Criança e do Adolescente do Ministério da Saúde, Ricardo César Carafa, o primeiro passo a ser dado para combater a medicalização é reconhecer que o problema existe e conhecê-lo a fundo.
“Devemos divulgar a medicalização para a sociedade, debater e discutir. Não podemos simplesmente tapar o sol com a peneira, fingir que não existe e que não nos afeta. É necessário trabalhar amplamente com os profissionais de saúde e educação que atendem às crianças para que se adquira o conhecimento necessário”, disse Carafa.
Fonte: Agência Brasil
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados discutiu hoje (11) o uso excessivo de remédios por crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado ou de comportamento na escola. A reunião marcou o início da campanha Não à Medicalização da Vida, encabeçada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e pelo Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.

De acordo com a conselheira do CFP, Marilene Proença, medicalização é todo tratamento de processos ou comportamentos sociais e culturais em crianças, adolescentes ou adultos com quadro de patologia psiquiátrica. Neste caso, o debate foi sobre o tratamento de distúrbios relacionados à educação – como dislexia, déficit de atenção e hiperatividade.

“Existe uma métrica social que considera sentimentos e comportamentos legítimos como sintomas patológicos. Muitas vezes, esses casos são tratados com os chamados tarja preta, que têm sérias sequelas”, explicou Marilene.

Para a conselheira, há muito alarde em relação a drogas ilícitas, mas pouco em relação às licitas. Foram apresentados dados à comissão que, em 2000, eram consumidas 70 mil caixas de medicamentos para o tratamento de distúrbios relacionados à aprendizagem. Em 2010, o número cresceu para 2 milhões, o que faz do Brasil o segundo maior consumidor desse tipo de remédio, apenas atrás dos Estados Unidos.

“Em vez de melhorarem a qualidade da escola, estão criando instâncias de diagnóstico para crianças que têm dificuldade de aprendizado. Não podemos passar às crianças responsabilidades políticas, sociais e culturais da sociedade em geral”, disse a conselheira do CFP.

Segundo a professora do Departamento de Pediatria da Universidade de Campinas (Unicamp), Maria Aparecida Moisés, substâncias que vêm sendo usadas como “amplificadores cognitivos” – como o metilfenidato (nome comercial: Ritalina) e o clonazepam (nome comercial: Rivotril) – não são drogas seguras.

“São psicotrópicos e tranquilizantes que podem provocar morte súbita e inexplicada até sete vezes mais do que em crianças e adolescentes que não os tomam”, alertou Maria Aparecida.

Para ela, em vez de se discutir a vida e os valores da sociedade, há uma inversão que faz com que todos acreditem que têm transtornos a serem tratados.

“Precisamos adotar uma política educacional que assuma o princípio fundamental de que todos podem e têm o direito de aprender. Um professor é capaz de ensinar toda pessoa a quem se propuser. A medicina fala de impossibilidades. A escola fala de possibilidades. E a escola foi invadida por profissionais de outras áreas, como neuropsicólogos, fonoaudiólogos, psicólogos e psiquiatras. Isso não é escola, mas uma invasão do mercado de trabalho”, disse a professora da Unicamp.

O médico psiquiatra José Miguel Neto, pai de uma criança de 10 anos com problemas de aprendizado, explicou ser a favor do uso de medicamentos, quando indicado.

“Claro que a criança é medicada de acordo com critérios que diagnosticam o problema. O tratamento é multidisciplinar, requer o exame de profissionais de diversas áreas. Não posso entender que os remédios são um diabo que tem de ser exorcizado. Minha filha foi diagnosticada adequadamente, usou a medicação e hoje não usa mais. Só recebe acompanhamento”, explicou o médico.

Para o consultor da Saúde da Criança e do Adolescente do Ministério da Saúde, Ricardo César Carafa, o primeiro passo a ser dado para combater a medicalização é reconhecer que o problema existe e conhecê-lo a fundo.

“Devemos divulgar a medicalização para a sociedade, debater e discutir. Não podemos simplesmente tapar o sol com a peneira, fingir que não existe e que não nos afeta. É necessário trabalhar amplamente com os profissionais de saúde e educação que atendem às crianças para que se adquira o conhecimento necessário”, disse Carafa.

Sem formação de professores, distribuição 
de tablets pelo MEC tende a tropeçar em erros antigos.
E o objeto de desejo do momento e nem as escolas estão livres de modismos. Na onda dos lançamentos de inúmeros modelos de tablet, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em junho que investirá 150 milhões de reais na compra de 600 mil aparelhos para uso de professores de Ensino Médio da rede pública de todo o País. Espécie de computador em formato de prancheta com tela sensível ao toque, o tablet tornou-se sensação entre usuários de tecnologia pela portabilidade e a possibilidade de acessar a internet ou ler livros digitais, por exemplo, com mais facilidade.
Receberão os materiais primeiramente as escolas urbanas, com banda larga, rede sem fio e laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). A distribuição se dará no segundo semestre dentro do Educação Digital – Política para computadores interativos e tablets, que prevê a inclusão de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino. Os tablets virão num pacote de computadores interativos com lousa, acesso à internet, DVD, microfone, computador e projetor. Os aparelhos terão telas com entre 7 e 10 polegadas, câmera, saída de vídeo e conteúdos pré-instalados.
A estratégia foi anunciada pelo ministro como forma de resolver o problema da evasão escolar no Ensino Médio. “A escola precisa se reinventar para atrair e dialogar com essa juventude”, afirmou na ocasião, ao dizer que o modelo de escola atual é do século XVIII e que é preciso renová-lo. Curiosamente, a imagem coincide com a descrita por Jens Bammel, secretário da International Publishers Association, ao falar sobre a febre mundial dos tablets na educação no 3º Congresso Internacional do Livro Digital, em São Paulo. “Em todo o mundo, surgem políticos dizendo que é preciso trazer a sala de aula para o século XXI enquanto tiram fotos com iPads ao lado de crianças sorridentes”, afirmou, ao descrever o que chama de “tecnofilia dos políticos”. “Na hora, discursam sobre como se isso somente fosse capaz de dar um salto nos indicadores de qualidade, porém, o que se forma é um ciclo de entusiasmo em que os governos repetem os mesmos erros: criam grande expectativa, as coisas se acalmam, as pesquisas mostram pouco ou nenhum resultado e o projeto é enterrado quietamente. Até que um outro político descobre um novo aparato tecnológico com que desfilar diante das câmeras.”
Favorável à chegada das TICs à sala de aula, Sergio Ferreira do Amaral, professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação da instituição, vê com cautela o programa do ministério. “Não é preciso ser especialista para saber que é um fetiche comprar um aparelho sem planejamento pedagógico sério. O material não trará ganhos se só tiver animações. Boa parte do uso dos tablets é para leitura de arquivos de texto em formato PDF, quando ele tem um potencial para  muito mais que isso.”
O MEC afirma que o desenvolvimento do método pedagógico vai acontecer na prática, e eis que surge uma das primeiras críticas feitas ao programa: “A iniciativa de disponibilizar tecnologia é importante, necessária, mas não suficiente para melhorar a educação brasileira. O grande problema é a formação de professores, ela deve ser intensa e acompanhar qualquer inserção de TICs nas escolas”, afirma Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Sem formação específica para o trabalho, a tendência é que todas as potencialidades exaltadas pelo ministro não se concretizem em melhoras no aprendizado ou em benefícios efetivos para os alunos. “São importantes as políticas direcionadas a investimento em tecnologia nas escolas, é uma questão de inclusão social. O problema é como isso é colocado. Hoje, a maioria das escolas tem laboratórios de informática subutilizados. Não há projetos pedagógicos, os computadores são usados para fazer pesquisas, baixar coisas da internet, o que é muito pouco para o que a infraestrutura permite. Há o risco de o mesmo acontecer com o tablet”, questiona o professor Sergio Ferreira. E completa: “Não é só levar o equipamento até a criança. É preciso saber quem está dando suporte pedagógico. O tablet representa um campo novo, não pode ser só a versão eletrônica do papel”.
De acordo com o MEC, a Secretaria de Educação Básica já iniciou a tratativa junto às universidades federais que darão o apoio à elaboração de conteúdos. Estão sendo elaborados conteúdos modulares para serem colocados na plataforma de educação a distância do MEC para início imediato.
Num País em que é comum o relato de laboratórios de informática e mesmo bibliotecas que acabam trancados por medo de que os estudantes estraguem o que eles guardam, cabe refletir sobre como o educador vê a tecnologia. Segundo uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet, a principal limitação para seu maior uso na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento dessas habilidades são os contatos informais com colegas.
O MEC quer mudar essa realidade preparando os educadores através do ProInfo – cerca de 300 mil já participaram do treinamento. Porém, Sérgio questiona o formato desses cursos. “É previsto um treinamento de 360 horas. Não há necessidade, é tempo demais e desestimula o professor. É preciso focar a metologia”, afirma. Um problema que volta também com os recém-formados que estão deixando as universidades pouco familiarizados com as possibilidades pedagógicas oferecidas pelas TICs.
Faltam resultados concretos
A primeira comparação feita, ao se pensar no novo programa, é com o Um Computador por Aluno (UCA), aplicado em vários países, e que já distribuiu mais de 2,4 milhões de equipamentos pelo mundo. Porém, são poucos os estudos conclusivos a respeito de sua efetividade. Apenas a título de ilustração, uma pesquisa feita pelo Inter-American Development Bank no Peru não encontrou evidências de melhoras em matemática ou linguagem após a aplicação do programa. Foram encontrados, contudo, resultados positivos referentes a habilidades cognitivas.
O próprio ministro admitiu, no lançamento da iniciativa, que há um certo risco no projeto: “Não há uma literatura conclusiva sobre isso. Há estudos na União Europeia dizendo que não está assegurado que houve salto sistêmico e relevante no processo de aprendizado, mas houve melhoras na criatividade, interesse pela língua, pela ciência. Ou seja, há ganhos positivos”.
Para Klaus, tais ganhos tropeçariam, justamente, na desenvoltura dos professores em incorporar as possibilidades que a ferramenta oferece. “A tecnologia por si só não melhora a educação. Isso é algo óbvio e evidente. Educação é um processo humano que depende de bons professores. Ela precisa ser vista como um novo instrumento pedagógico como qualquer outro. Apenas aliada a um professor com boa formação inicial e continuada é que ela poderá trazer efetivos avanços.”
“Poucas experiências no mundo apontam algum sucesso, até porque trata-se de algo novo, que ainda se está começando a estudar. Mas, se pensarmos em Piaget, na desenvoltura que as crianças têm com esses aparelhos e no fato de que é preciso que a sala de aula esteja em consonância com o mundo exterior, isso tudo já estabelece que podemos relacionar sim a inclusão digital com melhoras no ensino. Mas isso, mais uma vez, volta à necessidade de um educador preparado para guiar esse processo”, pondera Sérgio. •
Sem formação de professores, distribuição 
de tablets pelo MEC tende a tropeçar em erros antigos

E o objeto de desejo do momento e nem as escolas estão livres de modismos. Na onda dos lançamentos de inúmeros modelos de tablet, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em junho que investirá 150 milhões de reais na compra de 600 mil aparelhos para uso de professores de Ensino Médio da rede pública de todo o País. Espécie de computador em formato de prancheta com tela sensível ao toque, o tablet tornou-se sensação entre usuários de tecnologia pela portabilidade e a possibilidade de acessar a internet ou ler livros digitais, por exemplo, com mais facilidade.

Receberão os materiais primeiramente as escolas urbanas, com banda larga, rede sem fio e laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). A distribuição se dará no segundo semestre dentro do Educação Digital – Política para computadores interativos e tablets, que prevê a inclusão de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino. Os tablets virão num pacote de computadores interativos com lousa, acesso à internet, DVD, microfone, computador e projetor. Os aparelhos terão telas com entre 7 e 10 polegadas, câmera, saída de vídeo e conteúdos pré-instalados.

A estratégia foi anunciada pelo ministro como forma de resolver o problema da evasão escolar no Ensino Médio. “A escola precisa se reinventar para atrair e dialogar com essa juventude”, afirmou na ocasião, ao dizer que o modelo de escola atual é do século XVIII e que é preciso renová-lo. Curiosamente, a imagem coincide com a descrita por Jens Bammel, secretário da International Publishers Association, ao falar sobre a febre mundial dos tablets na educação no 3º Congresso Internacional do Livro Digital, em São Paulo. “Em todo o mundo, surgem políticos dizendo que é preciso trazer a sala de aula para o século XXI enquanto tiram fotos com iPads ao lado de crianças sorridentes”, afirmou, ao descrever o que chama de “tecnofilia dos políticos”. “Na hora, discursam sobre como se isso somente fosse capaz de dar um salto nos indicadores de qualidade, porém, o que se forma é um ciclo de entusiasmo em que os governos repetem os mesmos erros: criam grande expectativa, as coisas se acalmam, as pesquisas mostram pouco ou nenhum resultado e o projeto é enterrado quietamente. Até que um outro político descobre um novo aparato tecnológico com que desfilar diante das câmeras.”

Favorável à chegada das TICs à sala de aula, Sergio Ferreira do Amaral, professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação da instituição, vê com cautela o programa do ministério. “Não é preciso ser especialista para saber que é um fetiche comprar um aparelho sem planejamento pedagógico sério. O material não trará ganhos se só tiver animações. Boa parte do uso dos tablets é para leitura de arquivos de texto em formato PDF, quando ele tem um potencial para  muito mais que isso.”

O MEC afirma que o desenvolvimento do método pedagógico vai acontecer na prática, e eis que surge uma das primeiras críticas feitas ao programa: “A iniciativa de disponibilizar tecnologia é importante, necessária, mas não suficiente para melhorar a educação brasileira. O grande problema é a formação de professores, ela deve ser intensa e acompanhar qualquer inserção de TICs nas escolas”, afirma Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Sem formação específica para o trabalho, a tendência é que todas as potencialidades exaltadas pelo ministro não se concretizem em melhoras no aprendizado ou em benefícios efetivos para os alunos. “São importantes as políticas direcionadas a investimento em tecnologia nas escolas, é uma questão de inclusão social. O problema é como isso é colocado. Hoje, a maioria das escolas tem laboratórios de informática subutilizados. Não há projetos pedagógicos, os computadores são usados para fazer pesquisas, baixar coisas da internet, o que é muito pouco para o que a infraestrutura permite. Há o risco de o mesmo acontecer com o tablet”, questiona o professor Sergio Ferreira. E completa: “Não é só levar o equipamento até a criança. É preciso saber quem está dando suporte pedagógico. O tablet representa um campo novo, não pode ser só a versão eletrônica do papel”.

De acordo com o MEC, a Secretaria de Educação Básica já iniciou a tratativa junto às universidades federais que darão o apoio à elaboração de conteúdos. Estão sendo elaborados conteúdos modulares para serem colocados na plataforma de educação a distância do MEC para início imediato.

Num País em que é comum o relato de laboratórios de informática e mesmo bibliotecas que acabam trancados por medo de que os estudantes estraguem o que eles guardam, cabe refletir sobre como o educador vê a tecnologia. Segundo uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet, a principal limitação para seu maior uso na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento dessas habilidades são os contatos informais com colegas.

O MEC quer mudar essa realidade preparando os educadores através do ProInfo – cerca de 300 mil já participaram do treinamento. Porém, Sérgio questiona o formato desses cursos. “É previsto um treinamento de 360 horas. Não há necessidade, é tempo demais e desestimula o professor. É preciso focar a metologia”, afirma. Um problema que volta também com os recém-formados que estão deixando as universidades pouco familiarizados com as possibilidades pedagógicas oferecidas pelas TICs.

Faltam resultados concretos
A primeira comparação feita, ao se pensar no novo programa, é com o Um Computador por Aluno (UCA), aplicado em vários países, e que já distribuiu mais de 2,4 milhões de equipamentos pelo mundo. Porém, são poucos os estudos conclusivos a respeito de sua efetividade. Apenas a título de ilustração, uma pesquisa feita pelo Inter-American Development Bank no Peru não encontrou evidências de melhoras em matemática ou linguagem após a aplicação do programa. Foram encontrados, contudo, resultados positivos referentes a habilidades cognitivas.

O próprio ministro admitiu, no lançamento da iniciativa, que há um certo risco no projeto: “Não há uma literatura conclusiva sobre isso. Há estudos na União Europeia dizendo que não está assegurado que houve salto sistêmico e relevante no processo de aprendizado, mas houve melhoras na criatividade, interesse pela língua, pela ciência. Ou seja, há ganhos positivos”.

Para Klaus, tais ganhos tropeçariam, justamente, na desenvoltura dos professores em incorporar as possibilidades que a ferramenta oferece. “A tecnologia por si só não melhora a educação. Isso é algo óbvio e evidente. Educação é um processo humano que depende de bons professores. Ela precisa ser vista como um novo instrumento pedagógico como qualquer outro. Apenas aliada a um professor com boa formação inicial e continuada é que ela poderá trazer efetivos avanços.”

“Poucas experiências no mundo apontam algum sucesso, até porque trata-se de algo novo, que ainda se está começando a estudar. Mas, se pensarmos em Piaget, na desenvoltura que as crianças têm com esses aparelhos e no fato de que é preciso que a sala de aula esteja em consonância com o mundo exterior, isso tudo já estabelece que podemos relacionar sim a inclusão digital com melhoras no ensino. Mas isso, mais uma vez, volta à necessidade de um educador preparado para guiar esse processo”, pondera Sérgio. 

Fonte: Carta Capital

Uma pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trouxe da Espanha para o Brasil, há 10 anos, o conceito de "Comunidades de Aprendizagem", uma proposta de transformação das escolas que tem o objetivo de garantir a máxima aprendizagem, a convivência plena na diversidade e a participação da comunidade em todos os processos e decisões.
Desde então, a professora Roseli Rodrigues de Mello, do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar, dedicou-se a trabalhar na adaptação da proposta à realidade brasileira - esforço que resultou na transformação de quatro escolas de São Carlos (SP) em comunidades de aprendizagem .
As bases conceituais da proposta - assim como a experiência de adaptação ao Brasil e a implantação do programa na cidade do interior paulista - estão detalhadas no livro "Comunidades de Aprendizagem: outra escola é possível" .
Mello escreveu a obra em coautoria com Fabiana Marini Braga e Vanessa Gabassa, duas de suas orientandas que tiveram participação no processo. O trabalho de Mello com a proposta de comunidades de aprendizagem começou em 2001, quando realizou pós-doutorado no Centro Especial de Investigação em Teorias e Práticas Superadoras de Desigualdades (CREA), da Universidade de Barcelona, na Espanha.
"Fui a Barcelona para estudar esse programa que aproxima a escola das famílias dos estudantes e da comunidade, abrindo-se para uma gestão compartilhada e dialogada com o entorno, a fim de efetivar a aprendizagem de conteúdos de alta qualidade para todos os estudantes da rede pública. A proposta une o conceito de aprendizagem dialógica à noção de diversidade cultural como riqueza humana", disse Mello.
De volta ao Brasil em 2002, a professora difundiu a proposta junto à Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, que encampou a ideia. A partir daí, teve início o processo de implantação da transformação em escolas do município.
"Comecei a orientar mestrados e doutorados com projetos voltados para investigar a capacidade de adaptação da proposta. Era preciso saber se seria possível implantar as comunidades de aprendizagem em um formato idêntico ao modelo espanhol, ou se havia especificidades locais que precisavam ser consideradas", declarou Mello.
Braga, que foi orientada por Mello no mestrado e doutorado, fez uma leitura comparativa do contexto da legislação na Espanha e no Brasil. "A comparação teve o objetivo de identificar se a legislação brasileira favoreceria ou atrapalharia a transformação das escolas¿, contou Mello.
A partir de então, entre 2007 e 2009, Mello coordenou o projeto "Comunidades de Aprendizagem: aposta na qualidade de aprendizagem, na igualdade de diferenças e na democratização da gestão da escola", financiado pela Fapesp por meio do Programa de Melhoria do Ensino Público. Gabassa, nesse momento, terminava seu mestrado sobre comunidades de aprendizagem e iniciava seu doutorado sobre o impacto da aprendizagem na sala de aula.
A obra, segundo Mello, é fruto de 10 anos de pesquisas. "O livro conta toda essa trajetória e descreve o que desenvolvemos na pesquisa e no trabalho de implantação dessas Comunidades de Aprendizagem no Brasil", disse.
Atualmente, em São Carlos três escolas municipais de ensino fundamental e uma escola estadual de ensino médio funcionam como Comunidades de Aprendizagem, segundo Mello. "O programa de Comunidades de Aprendizagem prevê a transformação das escolas para garantir dois objetivos fundamentais. O primeiro é a aprendizagem dos conteúdos escolares com a máxima qualidade para todos os estudantes da escola. O segundo é efetivar na escola o que chamamos de convivência respeitosa entre as muitas culturas e formas de ser dos alunos, professores e comunidade", explicou.
A fim de garantir a aprendizagem máxima para todos os alunos - que historicamente não ocorre nas escolas brasileiras - o programa prevê trazer a comunidade para dentro da escola e nunca afastar o aluno da sala de aula. "Chamamos o pessoal da comunidade para participar das discussões, levantar problemas e considerar perspectivas de solução junto com o conselho da escola, intensificando sua interação com os estudantes", afirmou.
A transformação, segundo Mello, requer todo um processo de estudo com base na sociologia, na psicologia, nas teorias das organizações e nas teorias da aprendizagem, que indicam caminhos mais seguros para viabilizar a interação da escola com a comunidade do entorno. "A escola não tem esse histórico, por isso não basta estabelecer diretrizes abstratas. É preciso estabelecer uma forma consistente de encaminhar as mudanças, caso contrário a transformação poderia gerar ainda mais conflitos. Por isso nossa proposta de Comunidades de Aprendizagem foi elaborada com um grupo que conta com 120 pesquisadores de diferentes áreas", declarou.
Na Espanha, de acordo com Mello, 150 escolas já se tornaram Comunidades de Aprendizagem. "Uma pesquisa abrangente feita em 14 países da União Europeia para localizar as práticas educacionais bem-sucedidas no continente apontou as Comunidades de Aprendizagem como exemplo de convívio respeitoso e qualidade de educação", disse a professora.
Com informações da Agência Fapesp
Fonte: Terra
Uma pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trouxe da Espanha para o Brasil, há 10 anos, o conceito de "Comunidades de Aprendizagem", uma proposta de transformação das escolas que tem o objetivo de garantir a máxima aprendizagem, a convivência plena na diversidade e a participação da comunidade em todos os processos e decisões.

Desde então, a professora Roseli Rodrigues de Mello, do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar, dedicou-se a trabalhar na adaptação da proposta à realidade brasileira - esforço que resultou na transformação de quatro escolas de São Carlos (SP) em comunidades de aprendizagem .

As bases conceituais da proposta - assim como a experiência de adaptação ao Brasil e a implantação do programa na cidade do interior paulista - estão detalhadas no livro "Comunidades de Aprendizagem: outra escola é possível" .

Mello escreveu a obra em coautoria com Fabiana Marini Braga e Vanessa Gabassa, duas de suas orientandas que tiveram participação no processo. O trabalho de Mello com a proposta de comunidades de aprendizagem começou em 2001, quando realizou pós-doutorado no Centro Especial de Investigação em Teorias e Práticas Superadoras de Desigualdades (CREA), da Universidade de Barcelona, na Espanha.

"Fui a Barcelona para estudar esse programa que aproxima a escola das famílias dos estudantes e da comunidade, abrindo-se para uma gestão compartilhada e dialogada com o entorno, a fim de efetivar a aprendizagem de conteúdos de alta qualidade para todos os estudantes da rede pública. A proposta une o conceito de aprendizagem dialógica à noção de diversidade cultural como riqueza humana", disse Mello.

De volta ao Brasil em 2002, a professora difundiu a proposta junto à Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, que encampou a ideia. A partir daí, teve início o processo de implantação da transformação em escolas do município.

"Comecei a orientar mestrados e doutorados com projetos voltados para investigar a capacidade de adaptação da proposta. Era preciso saber se seria possível implantar as comunidades de aprendizagem em um formato idêntico ao modelo espanhol, ou se havia especificidades locais que precisavam ser consideradas", declarou Mello.

Braga, que foi orientada por Mello no mestrado e doutorado, fez uma leitura comparativa do contexto da legislação na Espanha e no Brasil. "A comparação teve o objetivo de identificar se a legislação brasileira favoreceria ou atrapalharia a transformação das escolas¿, contou Mello.

A partir de então, entre 2007 e 2009, Mello coordenou o projeto "Comunidades de Aprendizagem: aposta na qualidade de aprendizagem, na igualdade de diferenças e na democratização da gestão da escola", financiado pela Fapesp por meio do Programa de Melhoria do Ensino Público. Gabassa, nesse momento, terminava seu mestrado sobre comunidades de aprendizagem e iniciava seu doutorado sobre o impacto da aprendizagem na sala de aula.

A obra, segundo Mello, é fruto de 10 anos de pesquisas. "O livro conta toda essa trajetória e descreve o que desenvolvemos na pesquisa e no trabalho de implantação dessas Comunidades de Aprendizagem no Brasil", disse.

Atualmente, em São Carlos três escolas municipais de ensino fundamental e uma escola estadual de ensino médio funcionam como Comunidades de Aprendizagem, segundo Mello. "O programa de Comunidades de Aprendizagem prevê a transformação das escolas para garantir dois objetivos fundamentais. O primeiro é a aprendizagem dos conteúdos escolares com a máxima qualidade para todos os estudantes da escola. O segundo é efetivar na escola o que chamamos de convivência respeitosa entre as muitas culturas e formas de ser dos alunos, professores e comunidade", explicou.

A fim de garantir a aprendizagem máxima para todos os alunos - que historicamente não ocorre nas escolas brasileiras - o programa prevê trazer a comunidade para dentro da escola e nunca afastar o aluno da sala de aula. "Chamamos o pessoal da comunidade para participar das discussões, levantar problemas e considerar perspectivas de solução junto com o conselho da escola, intensificando sua interação com os estudantes", afirmou.

A transformação, segundo Mello, requer todo um processo de estudo com base na sociologia, na psicologia, nas teorias das organizações e nas teorias da aprendizagem, que indicam caminhos mais seguros para viabilizar a interação da escola com a comunidade do entorno. "A escola não tem esse histórico, por isso não basta estabelecer diretrizes abstratas. É preciso estabelecer uma forma consistente de encaminhar as mudanças, caso contrário a transformação poderia gerar ainda mais conflitos. Por isso nossa proposta de Comunidades de Aprendizagem foi elaborada com um grupo que conta com 120 pesquisadores de diferentes áreas", declarou.

Na Espanha, de acordo com Mello, 150 escolas já se tornaram Comunidades de Aprendizagem. "Uma pesquisa abrangente feita em 14 países da União Europeia para localizar as práticas educacionais bem-sucedidas no continente apontou as Comunidades de Aprendizagem como exemplo de convívio respeitoso e qualidade de educação", disse a professora.

Com informações da Agência Fapesp

Fonte: Terra

O Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), firmou nesta segunda-feira, 9, acordo de cooperação com a Fundação Lemann no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. O entendimento permitirá, até 2015, a participação de estudantes brasileiros nos programas de pós-graduação nas universidades das quais a fundação é parceira.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que o Ciência sem Fronteiras enviará 12 mil estudantes para o exterior em setembro de 2012. “Esse programa abrirá um novo capítulo na história da educação brasileira, levando os melhores estudantes para as melhores instituições do mundo”, afirmou o ministro.
O Ciência sem Fronteiras tem como objetivo conceder bolsas de graduação e pós-graduação para brasileiros no exterior, em áreas do conhecimento definidas como prioritárias pelo governo. O foco é enviar estudantes para instituições de reconhecida excelência.
O presidente da Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann, reconheceu o esforço do governo, no âmbito do Ciência sem Fronteiras, para o desenvolvimento da educação, ciência, tecnologia e inovação. “Tenho certeza de que esse programa será um dos grandes marcos do desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo contribuir para a melhora da qualidade da educação pública no Brasil. Mantém acordos com seis universidades de ponta dos Estados Unidos: Harvard University, Yale University, Stanford University, Columbia University, University of Illinois (Urbana-Champaign) e University of California (Los Angeles). O entendimento com o MEC prevê que a fundação complemente a bolsa de estudos oferecida pelo governo brasileiro e pelas universidades.
À Capes caberá, entre outras ações, lançar chamadas anuais do programa, prover o deslocamento do estudante até o país de destino e de volta para o Brasil e pagar auxílios seguro saúde durante a permanência do aluno no exterior.
Assessoria de Comunicação Social
O Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), firmou nesta segunda-feira, 9, acordo de cooperação com a Fundação Lemann no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. O entendimento permitirá, até 2015, a participação de estudantes brasileiros nos programas de pós-graduação nas universidades das quais a fundação é parceira.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que o Ciência sem Fronteiras enviará 12 mil estudantes para o exterior em setembro de 2012. “Esse programa abrirá um novo capítulo na história da educação brasileira, levando os melhores estudantes para as melhores instituições do mundo”, afirmou o ministro.

O Ciência sem Fronteiras tem como objetivo conceder bolsas de graduação e pós-graduação para brasileiros no exterior, em áreas do conhecimento definidas como prioritárias pelo governo. O foco é enviar estudantes para instituições de reconhecida excelência.

O presidente da Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann, reconheceu o esforço do governo, no âmbito do Ciência sem Fronteiras, para o desenvolvimento da educação, ciência, tecnologia e inovação. “Tenho certeza de que esse programa será um dos grandes marcos do desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo contribuir para a melhora da qualidade da educação pública no Brasil. Mantém acordos com seis universidades de ponta dos Estados Unidos: Harvard University, Yale University, Stanford University, Columbia University, University of Illinois (Urbana-Champaign) e University of California (Los Angeles). O entendimento com o MEC prevê que a fundação complemente a bolsa de estudos oferecida pelo governo brasileiro e pelas universidades.

À Capes caberá, entre outras ações, lançar chamadas anuais do programa, prover o deslocamento do estudante até o país de destino e de volta para o Brasil e pagar auxílios seguro saúde durante a permanência do aluno no exterior.

Fonte: MEC

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