Campanha Salarial dos professores da Educação Básica poderá ser afetada pela Reforma Trabalhista, caso não haja reação dos trabalhadores!

A campanha Salarial dos professores das escolas particulares do estado, é unificada entre os 27 sindicatos que compõem a Federação dos Professores do estado de São Paulo, Fepesp. A data base da categoria é 1º de março, quando são negociados reajuste salarial e Convenção Coletiva de Trabalho.

Para 2018, os professores e professoras da educação básica terão um desafio maior, já que  nossa campanha salarial será realizada sob a regência da reforma trabalhista (Lei 13.467), sancionada em julho deste ano e que entra em vigor a partir de novembro.

No segmento, serão renovadas as Cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho como reajuste, piso salarial, PLR, garantia semestral de salários, recesso, bolsa de estudo, férias coletivas, cesta básica, estabilidade a 24 meses da aposentadoria, entre outras. A nefasta Reforma Trabalhista permite a redução de direitos através de acordos negociados diretamente entre patrões e empregados. Tudo depende da capacidade de força e organização da categoria.

Por isso, a prioridade absoluta da próxima Campanha Salarial será a defesa da Convenção Coletiva de Trabalho, com a renovação de todas as cláusulas. E como o nome sugere, essa tem que ser uma luta coletiva, de categoria, travada no Sindicato e não na negociação interna por escola. Temos que estar mais unidos para manter nossos direitos e conquistar um reajuste digno para a categoria.

Já para o Ensino Superior o problema será um pouco menor. Na Campanha Salarial desse ano, garantimos o acordo de dois ano, portanto nossos direitos estão garantidos até fevereiro de 2019. No ano que vem, serão discutidos apenas quatro pontos: reajuste, piso salarial, assistência médica e bolsa de estudo.

Atenção professor e professora, somos fortes quando somos unidos.

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