A primeira luta: defender nossa Previdência, ou morrer trabalhando!

A reforma da previdência está a caminho. Ela vem com muita ligeireza, afinal quanto maior o tempo que a separar das eleições presidenciais de 2018, melhor. Dessa forma, será menor o desgaste do grupo que governa o país, controla a economia e toda sorte de negócios abertos com a venda de nossos recursos.

Nesse momento é importante que professores e professoras saibam como a reforma vai afetar a vida de todos, se estendendo aos nossos filhos e netos. Em linhas gerais, a reforma se aprovada com o texto original, vai acabar com a aposentadoria diferenciada das mulheres e dos professores da educação básica, porque todos e todas se aposentarão aos 65 anos de idade, indistintamente, acabando assim também, com a aposentadoria por tempo de contribuição.

O cálculo da aposentadoria passa a ser reduzido em virtude de se ter como base 51% da média salarial de contribuição, somado a 1% de ano trabalhado. Ou seja, para se aposentar com a média integral, o contribuinte deverá trabalhar 49 anos! Lembramos que os primeiros salários, de início de carreira, puxam para baixo a média.

Trabalharemos mais e quando precisarmos da seguridade social, receberemos menos. O objetivo é muito claro: empurrar os trabalhadores em direção aos planos privados dos bancos.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dezenas de entidades profissionais como médicos, engenheiros, juristas, entre outras, afirmam em carta aberta que a reforma proposta pelo governo Temer “desfigura o sistema da previdência social conquistado ao longo dos anos e dificulta o acesso a aposentadoria e demais benefícios à população brasileira que contribuiu durante toda a sua vida”. Assim também se posicionam contra a reforma da previdência, proposta pelo governo sem voto, diversas centrais sindicais, dentre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e esta diretoria do SINPRO-ABC convocando os professores, professoras e todos os trabalhadores e trabalhadoras a reagirem contra mais esse golpe de retirada de direitos.

                                                                                                                             A DIREÇÃO


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