2016 foi um ano com muitas denúncias de irregularidades cometidas contra os direitos trabalhistas. O SINPRO ABC está atento e apura diariamente reclamações de professores e professoras que chegam ao sindicato. Em casos de denúncias comprovadas, a escola é convocada para uma negociação feita diretamente entre o mantenedor ou representante oficial da Instituição e o Sindicato na sede do SINPRO ABC, sem a presença de intermediários. 

Quando isso não ocorre, o sindicato recorre à Justiça do Trabalho para assumir a mediação junto à escola.

Fundação Santo André (Faculdade e Colégio)

A FSA deve aos professores o pagamento do 13º salário de 2015/2016, multas rescisórias, multas pelo atraso no pagamento dos salários - dobra 2015/2016, férias +1/3, reajuste salarial 2016, FGTS, abono especial 2016. Neste ano o salário foi pago até o mês de setembro.

Universidade Metodista

Os docentes da Metodista continuam aguardando o depósito do FGTS. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço não estava sendo depositado pela entidade desde o meio do ano passado. Os professores aguardam também o pagamento da multa pelo atraso dos salários em 2015 e outubro de 2016, além do pagamento da dobra de férias +1/3.

Grupo Fênix de Educação – Colégio Olímpico e Colégio Santa Paula

Fornecimento de cesta básica abaixo do peso determinado na Convenção Coletiva de Trabalho, pagamento de férias + 1/3 fora do prazo legal e depósito do FGTS.

El Shaday/ Deus Forte – São Bernardo do Campo

Pagamento de férias + 1/3 fora do prazo legal, recolhimento do FGTS.

Ibrepe (FIA – Faculdade Interação Americana)

Pagamento de férias + 1/3 fora do prazo, FGTS (pendente), não pagamento de 13º salário e verbas rescisórias.

Colégio Brasília

Atraso no pagamento de salários, não pagamento de horas extras e reajustes salariais e não depósito de FGTS.

Grupo UNIESP – ABC

Irregularidades no pagamento de hora atividade e pagamento de férias +1/3 fora do prazo.

Anhanguera

Redução ilegal de carga horária e dispensa de professores desrespeitando normas internas.

Cavalinho Branco – Escola de Educação Infantil

Não depósito de FGTS, não pagamento de cesta básica no prazo conforme determina CCT, atraso de salários, não aplicação do reajuste salarial e pagamento de férias +1/3 fora do prazo legal.

O SINPRO ABC já tomou as devidas providências contra essas Instituições e aguarda um parecer da justiça em favor dos trabalhadores e trabalhadoras.

Providências tomadas pelo SINPRO ABC

Para cada caso informado, o sindicato dos professores do ABC tomou as devidas providências. Primeiramente, as instituições com pendências trabalhistas são chamadas a negociar com o SINPRO. Caso não se chegue a um consenso, o sindicato entra com uma reclamação na Justiça do Trabalho. Há casos, como o da Fundação Santo André, que já foram julgados em primeira instância dando ganho de causa aos professores e professoras. Agora, alguns desses processos, estão tramitando em outras esferas judiciais. 


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