O GOLPE É CONTRA A CLASSE TRABALHADORA
GOVERNO TEMER QUER TIRAR DIREITOS CONQUISTADOS E ACABAR COM POLÍTICAS SOCIAIS

Nos últimos 80 anos nós, trabalhadoras e trabalhadores do Brasil, conquistamos vários direitos. Foram muitas lutas, passeatas, greves por melhores salários e condições de trabalho, ocupações de terra para produzir alimentos, ocupações de terrenos e prédios para conseguir uma moradia, criação de leis trabalhistas para proteger os direitos, etc.
Foram criados sindicatos, centrais sindicais e movimentos populares, que lutaram contra os empresários/ricos e os governos para que fossem realizadas transformações econômicas e sociais que pudessem melhorar a vida de nosso povo. Esses são alguns direitos que conquistamos com nossas lutas: Carteira de trabalho assinada desde o primeiro dia de serviço; Exames médicos de admissão e demissão; Repouso semanal remunerado (1 folga por semana); Salário pago até o 5º dia útil do mês; primeira parcela do 13º salário paga até 30/11, segunda parcela até 20/12; Férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário; Vale-transporte com desconto máximo de 6% do salário; Licença-maternidade de 120 ou 180 dias, com garantia de emprego até 5 meses depois do parto; Licença paternidade de 5 dias corridos; FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária a favor do empregado; Horas-extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal; Garantia de 12 meses em casos de acidente; Adicional noturno para quem trabalha das 22 h às 5 h; Faltas ao trabalho nos casos de casamento (3 dias), doação de sangue (1 dia/ano), alistamento eleitoral (2 dias), morte de parente próximo (2 dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia), doença comprovada por atestado médico; Aviso prévio de 30 dias, em caso de demissão; Seguro-desemprego.
http://www.diap.org.br/index.php/43-sem-categoria/6983-direitos-dos-trabalhadores

TODOS ESSES DIREITOS E CONQUISTAS
PODEM DESAPARECER NO GOVERNO TEMER!
Ninguém votou em Temer, ele roubou a presidência da República através de um golpe organizado por ricos empresários, pela mídia, pela maioria dos deputados e senadores (que são corruptos) e pelos juízes que sempre fazem leis contra os mais pobres do país. O governo Temer quer acabar com investimentos em educação e saúde, acabar com programas sociais como: Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, quer fazer uma Reforma Trabalhista para reduzir salários, facilitar a demissão de trabalhadores, ampliar a terceirização (que gera mais desemprego e menores salários), aumentar a jornada diária de trabalho para até 12 horas, acabar com o 13º salário, com férias remuneradas, com descanso semanal e outros direitos. Um empresário aliado de Temer, Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), quer reduzir o horário de almoço para 15 minutos. Veja o que ele disse:
“Por exemplo, aqui a gente tem uma hora de almoço. Se você vai numa empresa nos Estados Unidos, normalmente não precisa de uma hora de almoço, porque o cara não almoça em uma hora. Você vai nos Estados Unidos você vê o cara almoçando, comendo um sanduíche com a mão esquerda e operando a máquina com a mão direita. Ele tem 15 minutos para o almoço. Eu acho que se o empregado se sente confortável em diminuir este tempo, porque a lei obriga que tenha esse tempo?” (abril de 2016, entrevista à Folha de São Paulo).
Temer também quer fazer uma Reforma na Previdência para dificultar ainda mais a vida do trabalhador que quer se aposentar. Temer quer aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos para todos os trabalhadores, enquanto que deputados, senadores, presidentes e juízes continuariam tendo seus privilégios de aposentadoria em menor tempo e com salário integral. Por exemplo, um senador hoje pode se aposentar por regras privilegiadas. O senador se aposenta com 16 anos, dois mandatos. Já é um absurdo a existência de aposentadoria privilegiada para parlamentares. O governo Temer quer jogar a crise econômica nas costas da classe trabalhadora. Não vamos pagar pela crise!


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