Convenção Coletiva: ABC e São Paulo realizam pela primeira vez encontro com representantes de escolas

Cerca de 100 representantes de escolas da cidade de São Paulo e da região do Grande ABC se reuniram na quinta-feira (02) para debater as mudanças na Convenção Coletiva de Trabalho 2016 (CCT) da educação básica.

Os encontros foram promovidos pelos próprios sindicatos com o objetivo de esclarecer questões relativas a cláusulas financeiras e suas aplicações aos salários dos professores e dos auxiliares de administração escolar. “A aplicação do reajuste, por exemplo, gera muitas dúvidas quando se leva em conta o retroativo. Não é só a categoria que levanta perguntas. A orientação também deve ir para as escolas”, diz Aloísio Alves, diretor do ABC.

É a primeira vez que o encontro é programado pelos sindicatos. Como parte da boa iniciativa, uma página no site do Sinpro-SP foi criada com o propósito de responder algumas das questões enviadas pela categoria e pelos representantes das escolas. As negociações no ensino básico tiveram início em fevereiro deste ano. Para a finalização da Convenção Coletiva, algumas questões ainda estão sendo negociadas. Entretanto, com as bases financeiras já fechadas e o comunicado conjunto assinado, as escolas já devem fazer os reajustes.

“Nós lutamos ferozmente durante quase cinco meses pelos nossos direitos. Os representantes das escolas brigaram pelos deles. Mas não há animosidade. Afinal, trabalhar com educação é prestar um serviço valioso”, diz Celso Napolitano, diretor do Sinpro-SP e presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp).

Com as ações, os sindicatos esperam reduzir erros e facilitar a vida dos professores, dos auxiliares e também das escolas.


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