AS PATAQUADAS DE SQUAF E O PATO PATRONAL

Jorge Gonçalves - Diretor SINPRO ABC

 

Era uma vez um povinho,
Que vivia em seu mundinho,
Viajando pra Miami,
Pagando mal a empregada,
Sem querer saber de nada,
Lendo sua Veja e Exame.

Mas uma coisa se deu,
Que abalou seu apogeu:
Direitos pra faxineira,
Pobre andando de avião
E de canudo na mão
Como coisa corriqueira!?

Era um povinho atrasado,
Apesar de estudado,
Vivia de criar lenda,
Como a meritocracia:
Uma louca fantasia
Na desigualdade horrenda.

Mas pior não era eles,
Terríveis foram aqueles
Que por simplificações
Forjaram maniqueísmos,
Insuflaram cretinismos
Pra suas maquinações.

Inventaram uns heróis
Pra servirem de faróis
De uma falsa esperança:
Barbosa, FHC,
Aécio! Veja você
Onde chegou a lambança!

Não é melhor explicar
Que em vez de heróis buscar
É preciso ter consciência,
Acompanhar a história,
Não ser povo sem memória
E dos fatos ter ciência?

E o que se diz apolítico
É, mais que tudo, político,
“Movimento Brasil Livre”?
“Revoltadinhos online”?
Jesus Cristo que livrai-me
E que Deus também nos livre!

A outra etapa da farsa
Ninguém ao menos disfarça:
Demonizar o PT
Como se ele fosse o cão,
Inventor da corrupção
E do mal que hoje se vê

É importante investigar
O crime em qualquer lugar,
Mas nos causa estranhamento
A justiça seletiva
Junto à ação televisiva
De punir sem julgamento!

Mas como um povo tão fino
Crê nesse enredo cretino?
Basta repetir sem dó,
Em rádio e televisão,
Fazer do ódio, missão,
Até a razão virar pó.

E é tanto ódio plantado,
Que o povo ficou lesado:
Não pode nem ver vermelho
Feito boizim de tourada,
Que vai logo dar chifrada!
Não há maior destrambelho!

Mas a imbecilidade,
Que afetou toda cidade,
Dá até vergonha dizer...
A Fiesp, caradura!
Que apoiou a ditadura!
Um pato mandou fazer...

Com vinte metros de altura,
Pense na manufatura
Do Deus-Pato dos patrões!
Seguido por iludidos,
Que logo terão vendidos
Seus direitos por tostões!

Segue o Pato na paulista
Sua jornada golpista,
Mas não revela a que veio:
Contra o 13°
E as férias do brasileiro...
Vixe, que bicho mais feio!

E SQUAF o pai do pato,
Tem a estatura de um rato,
Nem empresário é direito!
Das firmas que herdou dos pais
Nem metade ele tem mais
E ainda quer ser prefeito!

E está sendo processado,
Pois o pato é plagiado
Da obra de um europeu!
Olha que calamidade:
Exalta a propriedade,
Mas só defende o que é seu!

Por isso, caros irmãos,
Temos que nos dar as mãos
Pra no golpe não cair!
Não vamos seguir o pato
Que esse charlatão barato
Quer nos fazer engolir!

 
 
 
 

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