A chance de cura do câncer de mama é de até 95% se a doença for detectada precocemente

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo, perdendo somente para o de pulmão. A doença atinge, na sua maioria, mulheres, respondendo por 22% dos novos casos a cada ano. Segundo estatísticas da Sociedade Brasileira de Mastologia, em 2010 ocorreram 49.240 novos casos de câncer de mama no Brasil. Já a previsão para 2015, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) é que 190.000 mulheres sejam atingidas pela doença no País. O câncer de mama no homem é raro, mas também tem incidência e representa menos de 1% dos casos. O principal sintoma é um nódulo endurecido atrás do "bico" do peito , principalmente em pacientes acima de 50 anos de idade.

Outro dado detectado pela Sociedade Brasileira de Mastologia é que existem diferenças nas taxas de incidência da doença entre as regiões do Brasil. A maior ocorre na região sudeste. A taxa é de 64.54 casos/100mil mulheres , região sul 64.3/100mil mulheres, região centro-oeste 37,68/100mil mulheres, região nordeste 30,11/100mil mulheres e região norte com a menor incidência 16,62/100mil mulheres. Estas diferenças provavelmente são decorrentes de uma sociedade mais industrializada com consumo de alimentos inadequados, excesso de peso e estresse.

Diagnóstico precoce

Com a realização cada vez mais frequente da mamografia tem-se diagnosticado o câncer de mama no Brasil em fases mais precoces o que aumenta as chances de cura. Hoje a maioria dos casos diagnosticados no País não são mais em fases avançadas. No entanto, é importante melhorar ainda mais, e isto será alcançado quando todas as mulheres tiverem acesso a mamografia de qualidade uma vez ao ano a partir do 40 anos de idade.

Outubro Rosa

A incidência aumentou dez vezes nas décadas de 60 e 70, mas a mortalidade foi reduzida graças às campanhas de prevenção, que permitiram diagnósticos mais precoces da doença. O autoexame, os exames clínicos anuais e as mamografias frequentes podem reduzir a mortalidade das mulheres propensas ao problema, principalmente após os 50 anos.

 

Sérgio Corrêa - Mtb 19065


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