A CUT São Paulo abriu nesta terça (25) seu 14º Congresso Estadual (CECUT), reunindo quase 900 delegados e delegadas de todo o estado paulista em Águas de Lindoia. Entre os participantes estão representando o Sindicato dos professores do ABC, o presidente José Jorge Maggio e os diretores José Oliveira dos Santos e Mariana de Melo Rocha.

A abertura do encontro foi marcada por intervenções artísticas, representando as várias categorias que formam a classe trabalhadora brasileira ao som de Suíte do Pescador, de Dorival Caymmi, cantada em coro por todos os participantes. A unidade das bases foi o mote comum às falas que deram início ao evento.

“Estamos aqui por confiança de nossas bases e teremos muitos debates e decisões até o final desta semana. Viemos para discutir a conjuntura nacional e estadual e quais as políticas públicas que queremos para o estado de São Paulo, seja para falar sobre a indústria ou a questão da cultura, entre tantos outros temas. Está em nossas mãos a decisão de mudar os rumos da Central”, destacou Adi dos Santos Lima, presidente da CUT/SP que se despede do cargo nesse Congresso.

Presidente nacional da CUT, Vagner Freitas disse que é importante que a base saiba que o CECUT é para resolver problemas da classe trabalhadora, mas como o trabalhador não é só trabalhador, é fundamental a discussão de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida em São Paulo, com propostas para a educação, moradia e mobilidade urbana.

"O estado paulista está amortecido e assassinado pelos tucanos, com perda de divisas, de concorrência, de emprego. Temos que discutir e transformar cada sindicato numa trincheira para derrotar o governo estadual do PSDB e fazer com que cada subsede cutista seja polo aglutinator para eleger um candidato progressista e que dê melhores condições à população", afirmou.

Ao criticar o 'terceiro turno' e seus efeitos na economia, Freitas defendeu novamente o respeito ao resultado das urnas. "Terceiro turno é crise induzida que provoca crise econômica e prejudica os trabalhadores e também o empresariado. As empresas perdem a oportunidade de se fortalecer e, assim, não geram emprego. É um mandato legítimo e a presidenta Dilma Rousseff continuará no cargo porque essa é a vontade da população", frisou.


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