O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está atirando para todos os lados para colocar em votação projetos de leis, não somente contrários aos direitos dos trabalhadores, mas também que ferem direitos constitucionais como a PEC da maioridade penal. Segundo ele, a proposta será colocada em votação ainda neste mês. “A próxima polêmica após a conclusão da reforma política será a redução da maioridade penal que votaremos até o fim de junho em plenário” afirmou.
Diante da obsessão e arbitrariedade do deputado Eduardo Cunha, diversos setores progressistas da sociedade têm convocado suas bases representativas para dizer “Não a redução da maioridade penal”.
O SINPRO ABC (sindicato dos professores do ABC) está nesta luta e propõe um diálogo com a sociedade, de modo especial, com a categoria.
A Revista “O Professor” deste mês tem como tema central a “Redução da Maioridade Penal” e suas implicações para os jovens e a sociedade em geral.
A reportagem traz a entrevista completa e exclusiva com o Promotor da Infância e Juventude da cidade de Praia Grande, no litoral paulista, doutor Carlos Cabral Cabrera. Segundo ele, “Nosso sistema penal tem hoje mais de 200 mil presos e mais de 400 mil mandados de prisão para serem cumpridos. Colocar esse jovem no sistema penitenciário significa aproximá-lo ainda mais do crime organizado que hoje domina todo o sistema penitenciário do País. Com isso, com certeza eles serão aliciados ainda mais pelo crime”.
Para Cabrera os que pedem a redução da maioridade penal estão equivocados, pois desejam vingança contra esses jovens e na verdade o que eles precisam é de educação para que sejam reintegrados na sociedade. “Esse clamor vem da necessidade de vingança que é bombardeada todos os dias pelos meios de comunicação no sentido simplista de que reduzir soluciona” afirma.

Confira a entrevista:

 Parte 1

 

Parte 2

 


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