Movimentos sociais e sindical lotaram a Praça da República no ato público que marcou o Dia Nacional de Paralisação de Mobilizações em São Paulo.

Trabalhadores e trabalhadoras de todas as regiões de São Paulo encerram com grande ato público na Praça da República, centro paulistano, o Dia Nacional de Paralisação e Mobilizações - Rumo à Greve Geral.

No final de um dia de intensas atividades, funcionalismo estadual, servidores municipais de São Paulo e trabalhadores do setor privado lotaram o ponto histórico da capital.

Em São Paulo, não foi diferente do que se viu de norte a sul do país em 29/05: uma grande mostra de democracia e unidade dos movimentos sociais e sindical, que tomaram as ruas contra as medidas do governo federal que retiram direitos e colocam no bolso da população a conta do ajuste fiscal.

O movimento é rumo à greve geral - se assim for necessário para avançar na construção de uma país soberano - e se o Congresso Nacional e o governo insistirem na retirada de direitos, a resposta vira nas ruas, parando a produção, afirma Julio Turra, diretor executivo da CUT Nacional.

"Vamos parar em defesa dos direitos e de uma verdadeira democracia, não essa palhaçada de reforma política - que não é reforma - que o Cunha está fazendo com uma bandeira que é nossa. Com esse Congresso não dá", pontua o dirigente. Segundo Turra, o caminho à reforma política democrática no Brasil é uma Constituinte Exclusiva, com representantes eleitos pelo povo, sem o poder econômico.

No centro paulistano, o recado dos manifestantes também foi ao governo estadual de Geraldo Alckmin (PSDB) - os professores decidiram continuar a greve, que já dura quase 80 dias. Durante a mobilização, o público aplaudiu os pais pelo apoio ao movimento grevista.


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