A UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, região metropolitana do Rio, aprovou nesta quinta-feira (21) a adesão dos professores à greve nacional dos docentes, com paralisação a partir do dia 28 deste mês. Por unanimidade, os técnicos administrativos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) também aprovaram indicativo de greve a partir de 29 de maio.
Em assembleia geral de docentes, convocada no campus do Gragoatá, os professores da UFF decidiram que a única saída para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos para educação pública é a adesão à greve nacional.
O vice-presidente do Sindicato dos Professores da UFF, Gustavo Gomes disse que a greve geralmente é a última saída. Segundo ele, por causa dos impasses nas reuniões anteriores com o governo federal essa acabou sendo a solução cabível. Gomes informou que as reivindicações dos docentes são, entre outras, negociação da data-base e a questão do contigenciamento de verbas para universidades federais.
O Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) tem reunião marcada para hoje (22), em Brasília, de modo a debater as pautas dos docentes e discutir a deflagração da greve nacional. A Asociação dos Docentes da UFF (Aduff) volta a se reunir em assembleia no próximo dia 1º de junho.
Os técnicos administrativos da UFRJ participam, dias 23 e 24 de maio, em Brasília, da plenária nacional da Fasubra (Federação de Sindicato de Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil).
Coordenador geral do Sintufrj (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) da UFRJ, Francisco de Assis adiantou que a plenária da Fasubra debaterá reivindicações como aprimoramento da carreira dos técnicos administrativos, paridade entre ativos e aposentados e isonomia de direitos.


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