Mais de 1.200 professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro ficaram licenciados por depressão ou transtornos mentais em 2014. O número corresponde a 12,5% dos 9.680 mil docentes que tiraram licença médica no ano passado. O afastamento por motivos psiquiátricos é a segunda maior causa, perdendo apenas para os 33% por problemas ósseos e fraturas.

Recentemente, a revista norte-americana “Child Development” publicou um estudo feito pelas universidades da Flórida e do Arizona que mostra como o processo depressivo dos professores também atrapalha o aprendizado dos alunos.

Os pesquisadores analisaram 27 professores e seus 523 alunos da 3ª série do ensino fundamental, usando gravações de vídeo em sala e observadores treinados para avaliar a qualidade do ambiente da aula.

Os alunos mais vulneráveis aos efeitos negativos da depressão de seus professores eram aqueles que já estavam com dificuldades em matemática, o que sugere que as crianças com necessidade de melhorar tinham menos probabilidade de fazê-lo quando estavam em salas de aula com docentes deprimidos.

Estudantes com desempenho ruim na mesma disciplina tinha maior evolução quando ensinados por educadores sem transtornos psiquiátricos.

Fonte; O Globo


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