Não é novidade para mais ninguém que a Anhanguera desrespeita a educação e todos que estão envolvidos diretamente com ela como professores, alunos, demais funcionários e toda a sociedade. Desta vez, além de não efetuar o pagamento dos docentes, impediu o SINPRO ABC de entrar na unidade São Caetano (antiga Faenac) para orientar os professores, no último dia 16
O SINPRO ABC alerta que são duas novas atitudes que violam a legislação: atraso nos salários (Convenção Coletiva da categoria) e impedimento da atuação sindical (garantida na CLT).
Nós do SINPRO ABC e os professores contratados pela Anhanguera não vamos aceitar nenhuma 'desculpa' para justificar o atraso nos salários, muito menos acreditaremos se tratar de "problemas com o sistema". Os docentes não podem ser prejudicados por falhas técnicas e devem receber em dia pelo trabalho realizado.
Nosso Departamento Jurídico já está trabalhando para garantir o pagamento de multa, uma vez que, segundo a CCT, cláusula 7, "os salários deverão ser pagos, no máximo, até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado" e "o  não pagamento dos salários no prazo obriga a MANTENEDORA a pagar multa diária, em favor do PROFESSOR, no valor de 1/50 de seu salário mensal"
PROFESSOR, FIQUE ATENTO, DENUNCIE QUALQUER IRREGURALIDADE. PROCURE O SINPRO!!
anhangueramenorNão é novidade para mais ninguém que a Anhanguera desrespeita a educação e todos que estão envolvidos diretamente com ela como professores, alunos, demais funcionários e toda a sociedade. Desta vez, além de não efetuar o pagamento dos docentes, impediu o SINPRO ABC de entrar na unidade São Caetano (antiga Faenac) para orientar os professores, no último dia 16

O SINPRO ABC alerta que são duas novas atitudes que violam a legislação: atraso nos salários (Convenção Coletiva da categoria) e impedimento da atuação sindical (garantida na CLT).

Nós do SINPRO ABC e os professores contratados pela Anhanguera não vamos aceitar nenhuma 'desculpa' para justificar o atraso nos salários, muito menos acreditaremos se tratar de "problemas com o sistema". Os docentes não podem ser prejudicados por falhas técnicas e devem receber em dia pelo trabalho realizado.

Nosso Departamento Jurídico já está trabalhando para garantir o pagamento de multa, uma vez que, segundo a CCT, cláusula 7, "os salários deverão ser pagos, no máximo, até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado" e "o  não pagamento dos salários no prazo obriga a MANTENEDORA a pagar multa diária, em favor do PROFESSOR, no valor de 1/50 de seu salário mensal"

Professor, fique atento. Denuncie qualquer irregularidade. Procure o SINPRO ABC.

SINPRO-ABC, uma ideia que deu certo!
“Por que não criamos nosso próprio sindicato?”, indagava um professor numa mesa de bar de São Bernardo do Campo, após participar, junto com outros professores, de uma atividade de apoio à greve dos metalúrgicos. Era 1980 e tal expectativa parecia uma miragem urbana.
Amadurecida a ideia, em 1984 era fundada a Associação Profissional dos Professores do ABC (APRO-ABC) e, anos depois, em 13 de março de 1986, o SINPRO ABC recebia sua carta-sindical.
De lá para cá muita coisa mudou. De um grupo de 20 pessoas, hoje temos quase 3 mil professores sindicalizados. Na trajetória de luta do SINPRO ABC, os docentes conquistaram vários direitos que não existiam antes da criação do sindicato e que também pareciam impossíveis há anos.
Para que fosse possível fundar a APRO-ABC foi formada, em 1983, uma Comissão pré-associação composta pelos professores Messias Simão Telecesqui, José Carlos Oliveira Costa (que compõe atualmente a diretoria do SINPRO ABC) e Mauro Bueno, que posteriormente foi eleito vereador de São Paulo pelo PSTU.
“Fundamos a Associação Profissional dos Professores do ABC (APRO-ABC), em 1984, o que era, de acordo com a legislação da época, uma etapa obrigatória antes de obter o reconhecimento como sindicato”, relembra Julio Turra, professor e fundador do SINPRO ABC. “Éramos um grupo de jovens professores, alguns com experiência do movimento estudantil, outros de uma militância na rede pública (Apeoesp), todos empenhados em organizar uma categoria dispersa e submetida a todo o tipo de descaso por parte dos patrões do ensino privado de nossa região”, completa Turra.
Anos mais tarde, a APRO se tornaria SINPRO ABC, com o recebimento da carta sindical. No mesmo ano, em agosto, a chapa “Construir o SINPRO ABC” foi eleita para assumir a primeira gestão da diretoria da entidade, apresentando, como propostas de ação, campanhas salariais unificadas, encontros dos Sindicatos de Professores, realização de seminários, palestras e congressos com temas relacionados a questões educacionais.
A primeira diretoria
Em agosto de 86, a chapa única "Construir o SINPRO ABC" era eleita para a primeira gestão da entidade com as seguintes propostas de ação: campanhas salariais unificadas, realização de encontros de SINPROs e realização de seminários, palestras e congressos ligados a temas educacionais.
Os professores que compuseram a primeira diretoria eram:
Efetivos: José Carlos Oliveira Costa, Messias Simão Telecesqui, Julio Turra Filho, Amaury Cesar de Moares, José Jorge Maggio, Túlio Sérgio Bulcão e Eduardo Marques Filoso.
Suplentes: Vitor Gilberto Ferreira, Ricardo Alvarez, Anita Martinelli, Inês Moschen, Carlos Roberto Rodrigues, José Roberto Martins Ferreira e Helena Couto Pereira.Conselho Fiscal: Paulo Ostroski, Kazumi Takaesu e Ana Maria Martins de Souza.
A primeira greve
Também foi em 1986 que aconteceu a primeira greve acompanhada e dirigida pelo SINPRO ABC. Os professores de uma escola particular de Ribeirão Pires, revoltados com o atraso dos salários, chamaram o SINPRO e organizaram uma mobilização que paralisou a escola por cinco dias.
Campanha 1000 sócios
Em 1988, com o slogan "Educar é uma ato político, sindicalizar-se também!", o SINPRO ABC lançava sua primeira campanha para aumentar o número de sindicalizados. A campanha atingiu o objetivo de 1000 novos sócios, fortalecendo a entidade e a categoria.
O primeiro Acordo Coletivo
Em 1988, o SINPRO ABC, após participar de várias rodadas de negociação, assina a Convenção Coletiva do 1º e 2º Graus e Cursos Livres. Nela os professores conquistaram piso salarial, hora-atividade, bolsa de estudos para dependentes e o pagamento das janelas. Em 1989 não houve acordo e o Dissídio Coletivo só foi julgado em julho, porém o resultado foi favorável aos professores. A principal conquista foi o Delegado Sindical com estabilidade.
Em 1990, o Acordo Coletivo do 1º e 2º graus e Cursos Livres representou grandes avanços para os professores nas cláusulas sociais. No 3º Grau, o sindicato patronal continuava intransigente e se negava a assinar acordo, mas o SINPRO ABC, com a participação dos docentes, conquistou acordos com a Metodista, FEI, Senador Fláquer, IMES, Fundação Santo André, FEFISA, Fundação ABC e ESAN.
Congressos do SINPRO ABC
O Congresso é a instância máxima de decisão do SINPRO ABC. É realizado trienalmente e tem a função de planejar as ações do sindicato a longo prazo, definindo o perfil de atuação da entidade, seus objetivos e suas prioridades. O 1º Congresso do SINPRO ABC ocorreu em dezembro de 1990.
Convênios
A partir de 1989 a diretoria do SINPRO ABC começou a negociar e assinar convênios com uma série de empresas obtendo descontos em serviços de saúde e lazer para os professores sindicalizados.
A lista de convênios do SINPRO ABC é atualizada anualmente e está disponível em nosso site. Clique aqui e veja a relação completa dos parceiros.
Relações Intersindicais
CUT - O primeiro sindicato dos professores das escolas particulares a se filiar à Central Única dos Trabalhadores - CUT - foi o SINPRO ABC, em outubro de 86. Em 87, o SINPRO ABC participou da diretoria da CUT-ABC e, em 88, da direção nacional da Central. No 6º Congresso Nacional da CUT, realizado em agosto de 97, o SINPRO ABC voltou a compor a direção nacional com a eleição do Prof. Julio Turra na executiva da CUT.
FEPESP - a partir da iniciativa dos SINPROs ABC, São Paulo, Campinas, Osasco e Santos, em 1986 foi criada a FEPESP - Federação dos Professores do Estado de São Paulo. Desde então as Campanas Salariais da categoria e outros assuntos relacionados à educação são discutidos e organizados estadualmente, fortalecendo a atuação dos professores e das entidades. Antes do surgimento da FEPESP quem comandava as Campanhas Salariais dos docentes era a Federação dos Trabalhadores do Estado de São Paulo - FETEE, que tinha uma prática centralizadora que não privilegiava as lutas e as reivindicações dos professores.
CONTEE - Criada em 1991, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino é a entidade que unifica professores e funcionários de estabelecimentos de ensino particular em todo o país. Nela, os sindicatos têm representação direta e os delegados são eleitos diretamente por suas bases. Desde a fundação da FEPESP e da CONTEE o SINPRO-ABC participa da direção das duas entidades, compondo as chapas eleitas nos Congressos das entidades.
SINPRO ABC: 25 anos de lutas e conquistas
O dia 13 de março de 1986 representa um marco na história dos professores da região. Neste dia, a carta sindical era concedida ao Sindicato dos Professores do ABC e, a partir de então, estava oficializada e reconhecida a legitimidade da instituição que seria a voz dos docentes junto ao patronato. “Era uma conjuntura política de redemocratização, com a emergência do novo sindicalismo”, relembra o professor Edélcio P. Gomes, sócio-fundador do SINPRO ABC. “A busca pela participação política e representação classista, reprimida pelo regime militar, emergiu em todos os segmentos profissionais”, destaca Edélcio.
Em 25 anos, muitas conquistas foram somadas à história do Sindicato. Julio Turra destaca a primeira negociação: “Me recordo que a primeira vez em que a APRO-ABC sentou-se à mesa para negociar em nome dos professores foi numa unidade do Curso Pentágono, em Santo André, e obtivemos uma primeira vitória”.
A mais importante das vitórias foi a primeira Convenção Coletiva, assinada em 1988, após várias rodadas de negociação. Nela os professores conquistaram piso salarial, hora-atividade, bolsa de estudos para dependentes e o pagamento das janelas.
“O Sindicato se consolidou e possui a confiança da categoria, que avançou na conquista, fiscalização e cobrança dos direitos. A organização política e mobilização da categoria são batalhas permanentes, assim como a preservação dos princípios democráticos e classistas, que orientam a existência do SINPRO ABC”.
Edélcio Plenas Gomes
“Sem organização, os trabalhadores e os professores, em consequência, são apenas uma massa submetida à exploração dos patrões. O primeiro nível de organização é o sindicato, organismo de unidade da categoria para defender seus interesses econômicos e morais. Convido todos e todas colegas a juntarem-se a nós, no SINPRO ABC, pois a força de um sindicato está nos seus filiados e na participação de todos nas suas decisões”
Julio Turra
historia1SINPRO-ABC, uma ideia que deu certo!
“Por que não criamos nosso próprio sindicato?”, indagava um professor numa mesa de bar de São Bernardo do Campo, após participar, junto com outros professores, de uma atividade de apoio à greve dos metalúrgicos. Era 1980 e tal expectativa parecia uma miragem urbana.

Amadurecida a ideia, em 1984 era fundada a Associação Profissional dos Professores do ABC (APRO-ABC) e, anos depois, em 13 de março de 1986, o SINPRO ABC recebia sua carta-sindical.

De lá para cá muita coisa mudou. De um grupo de 20 pessoas, hoje temos quase 3 mil professores sindicalizados. Na trajetória de luta do SINPRO ABC, os docentes conquistaram vários direitos que não existiam antes da criação do sindicato e que também pareciam impossíveis há anos.

Para que fosse possível fundar a APRO-ABC foi formada, em 1983, uma Comissão pré-associação composta pelos professores Messias Simão Telecesqui, José Carlos Oliveira Costa (que compõe atualmente a diretoria do SINPRO ABC) e Mauro Bueno, que posteriormente foi eleito vereador de São Paulo pelo PSTU.

“Fundamos a Associação Profissional dos Professores do ABC (APRO-ABC), em 1984, o que era, de acordo com a legislação da época, uma etapa obrigatória antes de obter o reconhecimento como sindicato”, relembra Julio Turra, professor e fundador do SINPRO ABC. “Éramos um grupo de jovens professores, alguns com experiência do movimento estudantil, outros de uma militância na rede pública (Apeoesp), todos empenhados em organizar uma categoria dispersa e submetida a todo o tipo de descaso por parte dos patrões do ensino privado de nossa região”, completa Turra.

Anos mais tarde, a APRO se tornaria SINPRO ABC, com o recebimento da carta sindical. No mesmo ano, em agosto, a chapa “Construir o SINPRO ABC” foi eleita para assumir a primeira gestão da diretoria da entidade, apresentando, como propostas de ação, campanhas salariais unificadas, encontros dos Sindicatos de Professores, realização de seminários, palestras e congressos com temas relacionados a questões educacionais.

Manifestação na Av. Paulista contra a flexibilização da CLTA primeira diretoria
Em agosto de 86, a chapa única "Construir o SINPRO ABC" era eleita para a primeira gestão da entidade com as seguintes propostas de ação: campanhas salariais unificadas, realização de encontros de SINPROs e realização de seminários, palestras e congressos ligados a temas educacionais.

Os professores que compuseram a primeira diretoria eram:
Efetivos: José Carlos Oliveira Costa, Messias Simão Telecesqui, Julio Turra Filho, Amaury Cesar de Moares, José Jorge Maggio, Túlio Sérgio Bulcão e Eduardo Marques Filoso.
Suplentes: Vitor Gilberto Ferreira, Ricardo Alvarez, Anita Martinelli, Inês Moschen, Carlos Roberto Rodrigues, José Roberto Martins Ferreira e Helena Couto Pereira.Conselho Fiscal: Paulo Ostroski, Kazumi Takaesu e Ana Maria Martins de Souza.

Manifestação Fora Collor em 1992A primeira greve
Também foi em 1986 que aconteceu a primeira greve acompanhada e dirigida pelo SINPRO ABC. Os professores de uma escola particular de Ribeirão Pires, revoltados com o atraso dos salários, chamaram o SINPRO e organizaram uma mobilização que paralisou a escola por cinco dias.

Campanha 1000 sócios
Em 1988, com o slogan "Educar é uma ato político, sindicalizar-se também!", o SINPRO ABC lançava sua primeira campanha para aumentar o número de sindicalizados. A campanha atingiu o objetivo de 1000 novos sócios, fortalecendo a entidade e a categoria.

1º.de Maio de 1995O primeiro Acordo Coletivo
Em 1988, o SINPRO ABC, após participar de várias rodadas de negociação, assina a Convenção Coletiva do 1º e 2º Graus e Cursos Livres. Nela os professores conquistaram piso salarial, hora-atividade, bolsa de estudos para dependentes e o pagamento das janelas. Em 1989 não houve acordo e o Dissídio Coletivo só foi julgado em julho, porém o resultado foi favorável aos professores. A principal conquista foi o Delegado Sindical com estabilidade.

Em 1990, o Acordo Coletivo do 1º e 2º graus e Cursos Livres representou grandes avanços para os professores nas cláusulas sociais. No 3º Grau, o sindicato patronal continuava intransigente e se negava a assinar acordo, mas o SINPRO ABC, com a participação dos docentes, conquistou acordos com a Metodista, FEI, Senador Fláquer, IMES, Fundação Santo André, FEFISA, Fundação ABC e ESAN.
Manifestação em Brasília contra  FHC e FMICongressos do SINPRO ABC
O Congresso é a instância máxima de decisão do SINPRO ABC. É realizado trienalmente e tem a função de planejar as ações do sindicato a longo prazo, definindo o perfil de atuação da entidade, seus objetivos e suas prioridades. O 1º Congresso do SINPRO ABC ocorreu em dezembro de 1990.

Convênios
A partir de 1989 a diretoria do SINPRO ABC começou a negociar e assinar convênios com uma série de empresas obtendo descontos em serviços de saúde e lazer para os professores sindicalizados.
A lista de convênios do SINPRO ABC é atualizada anualmente e está disponível em nosso site. Clique aqui e veja a relação completa dos parceiros.

4º. Congresso do SINPRO-ABC - ETE Julio de Mesquita - 1999Relações Intersindicais
CUT - O primeiro sindicato dos professores das escolas particulares a se filiar à Central Única dos Trabalhadores - CUT - foi o SINPRO ABC, em outubro de 86. Em 87, o SINPRO ABC participou da diretoria da CUT-ABC e, em 88, da direção nacional da Central. No 6º Congresso Nacional da CUT, realizado em agosto de 97, o SINPRO ABC voltou a compor a direção nacional com a eleição do Prof. Julio Turra na executiva da CUT.

FEPESP - a partir da iniciativa dos SINPROs ABC, São Paulo, Campinas, Osasco e Santos, em 1986 foi criada a FEPESP - Federação dos Professores do Estado de São Paulo. Desde então as Campanas Salariais da categoria e outros assuntos relacionados à educação são discutidos e organizados estadualmente, fortalecendo a atuação dos professores e das entidades. Antes do surgimento da FEPESP quem comandava as Campanhas Salariais dos docentes era a Federação dos Trabalhadores do Estado de São Paulo - FETEE, que tinha uma prática centralizadora que não privilegiava as lutas e as reivindicações dos professores.

CONTEE - Criada em 1991, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino é a entidade que unifica professores e funcionários de estabelecimentos de ensino particular em todo o país. Nela, os sindicatos têm representação direta e os delegados são eleitos diretamente por suas bases. Desde a fundação da FEPESP e da CONTEE o SINPRO-ABC participa da direção das duas entidades, compondo as chapas eleitas nos Congressos das entidades.

Manifestação em Brasília contra FHC e FMISINPRO ABC: 25 anos de lutas e conquistas
O dia 13 de março de 1986 representa um marco na história dos professores da região. Neste dia, a carta sindical era concedida ao Sindicato dos Professores do ABC e, a partir de então, estava oficializada e reconhecida a legitimidade da instituição que seria a voz dos docentes junto ao patronato. “Era uma conjuntura política de redemocratização, com a emergência do novo sindicalismo”, relembra o professor Edélcio P. Gomes, sócio-fundador do SINPRO ABC. “A busca pela participação política e representação classista, reprimida pelo regime militar, emergiu em todos os segmentos profissionais”, destaca Edélcio.

Em 25 anos, muitas conquistas foram somadas à história do Sindicato. Julio Turra destaca a primeira negociação: “Me recordo que a primeira vez em que a APRO-ABC sentou-se à mesa para negociar em nome dos professores foi numa unidade do Curso Pentágono, em Santo André, e obtivemos uma primeira vitória”.

A mais importante das vitórias foi a primeira Convenção Coletiva, assinada em 1988, após várias rodadas de negociação. Nela os professores conquistaram piso salarial, hora-atividade, bolsa de estudos para dependentes e o pagamento das janelas.

“O Sindicato se consolidou e possui a confiança da categoria, que avançou na conquista, fiscalização e cobrança dos direitos. A organização política e mobilização da categoria são batalhas permanentes, assim como a preservação dos princípios democráticos e classistas, que orientam a existência do SINPRO ABC”. 
Edélcio Plenas Gomes


“Sem organização, os trabalhadores e os professores, em consequência, são apenas uma massa submetida à exploração dos patrões. O primeiro nível de organização é o sindicato, organismo de unidade da categoria para defender seus interesses econômicos e morais. Convido todos e todas colegas a juntarem-se a nós, no SINPRO ABC, pois a força de um sindicato está nos seus filiados e na participação de todos nas suas decisões”
Julio Turra

Apesar da conquista, participação feminina na política ainda é considerada abaixo do ideal
Há 80 anos, as mulheres brasileiras conquistavam aquele que seria um dos mais importantes passos na história da política nacional: o direito ao voto feminino.
Inicialmente o voto era concedido somente às viúvas, solteiras com renda própria e casadas - desde que tivessem autorização do marido. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, foi com o Código Eleitoral, de 24 de fevereiro de 1932, que a cidadania eleitoral foi estendida a todas as mulheres do Brasil.
Ao longo dos 80 anos, o país acompanhou, mesmo que de forma lenta, a inserção feminina na política. Somente em 2010, com a eleição de Dilma Rousseff, o cargo máximo do Brasil foi ocupado por uma mulher escolhida pelo voto direto.
No fim de 2011, a senadora Marta Suplicy (PT/SP) declarou à Rede Brasil Atual que os partidos políticos são os principais responsáveis pela baixa procura feminina na política brasileira. Para ela, “o brasileiro não tem mais esse preconceito e vota tranquilamente em mulher, isso está confirmado em todos os estados. O que falta são os partidos acreditarem nas mulheres”.
Na mesma ocasião, Iriny Lopes, ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, destacou que a eleição de Dilma Rousseff não alavancou o número de mulheres na política, uma vez que o número de deputadas e senadoras está abaixo do número ideal. Atualmente, o Brasil conta com 10 senadoras (do total de 81) e somente 47 deputadas federais (total de 513).
Para Mariana de Melo Rocha, professora e diretora do SINPRO ABC, a presença das mulheres nas instâncias de decisão política deveria ser proporcional ao seu peso real na população. “Acredito que tal fato seja, em parte, resultado de uma cultura excludente e discriminatória, recheada de corrupção e, muitas vezes, ausente de valores morais e éticos, em que a mulher era mantida em condições de inferioridade em relação ao homem para o exercício de atividades políticas”, avalia Mariana.
Participação
O SINPRO ABC aproveita a aproximação do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para reafirmar a necessidade de maior participação feminina nas esferas políticas. Como exemplo, destacamos o atual quadro de associados ao Sindicato, que é composto por 71% de mulheres. Em contrapartida, a atual diretoria é composta apenas por 20,8% de representantes do sexo feminino. “Torço para que a chegada de Dilma à presidência do Brasil não seja um fato isolado, mas que impulsione um incremento do engajamento feminino e uma ampliação efetiva da participação ativa das mulheres na vida política, não apenas como eleitoras, mas como ocupantes eleitas de cargos em todas as instâncias”, finaliza a dirigente sindical.
Apesar da conquista, participação feminina na política ainda é considerada abaixo do ideal

Há 80 anos, as mulheres brasileiras conquistavam aquele que seria um dos mais importantes passos na história da política nacional: o direito ao voto feminino.
Inicialmente o voto era concedido somente às viúvas, solteiras com renda própria e casadas - desde que tivessem autorização do marido. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, foi com o Código Eleitoral, de 24 de fevereiro de 1932, que a cidadania eleitoral foi estendida a todas as mulheres do Brasil.

Ao longo dos 80 anos, o país acompanhou, mesmo que de forma lenta, a inserção feminina na política. Somente em 2010, com a eleição de Dilma Rousseff, o cargo máximo do Brasil foi ocupado por uma mulher escolhida pelo voto direto.

No fim de 2011, a senadora Marta Suplicy (PT/SP) declarou à Rede Brasil Atual que os partidos políticos são os principais responsáveis pela baixa procura feminina na política brasileira. Para ela, “o brasileiro não tem mais esse preconceito e vota tranquilamente em mulher, isso está confirmado em todos os estados. O que falta são os partidos acreditarem nas mulheres”.

Na mesma ocasião, Iriny Lopes, ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, destacou que a eleição de Dilma Rousseff não alavancou o número de mulheres na política, uma vez que o número de deputadas e senadoras está abaixo do número ideal. Atualmente, o Brasil conta com 10 senadoras (do total de 81) e somente 47 deputadas federais (total de 513).

Para Mariana de Melo Rocha, professora e diretora do SINPRO ABC, a presença das mulheres nas instâncias de decisão política deveria ser proporcional ao seu peso real na população. “Acredito que tal fato seja, em parte, resultado de uma cultura excludente e discriminatória, recheada de corrupção e, muitas vezes, ausente de valores morais e éticos, em que a mulher era mantida em condições de inferioridade em relação ao homem para o exercício de atividades políticas”, avalia Mariana.

Participação
O SINPRO ABC aproveita a aproximação do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para reafirmar a necessidade de maior participação feminina nas esferas políticas. Como exemplo, destacamos o atual quadro de associados ao Sindicato, que é composto por 71% de mulheres. Em contrapartida, a atual diretoria é composta apenas por 20,8% de representantes do sexo feminino. “Torço para que a chegada de Dilma à presidência do Brasil não seja um fato isolado, mas que impulsione um incremento do engajamento feminino e uma ampliação efetiva da participação ativa das mulheres na vida política, não apenas como eleitoras, mas como ocupantes eleitas de cargos em todas as instâncias”, finaliza a dirigente sindical.

Localização
SINPRO ABC
Rua Pirituba, 61/65, bairro Casa Branca, Santo André
CEP 09015-540
Telefones: (11) 4994-0700
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CEP 09015-540
Telefones: (11) 4994-0700
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Direito de moradia existe só para os que são proprietários
O Brasil assistiu perplexo à desocupação de Pinheirinho, cuja comunidade de cerca de 6.000 pessoas, incluindo crianças, idosos e doentes, foi jogada ao relento, na amargura, para dar cumprimento a uma decisão judicial, como se as decisões judiciais, inclusive as do colarinho-branco, fossem cumpridas com presteza e determinação.
Em favor de massa falida? Nos graves conflitos sociais, pouco importa se está em jogo o direito da massa falida ou da massa abastecida, importando, isso sim, soluções justas que só são obtidas através de bom senso e do diálogo, e não pela caneta severa do juiz e das bombas que, de efeito moral, muitas vezes produzem efeito imoral, sendo que, no caso de Pinheirinho, foram a prova de que o direito constitucional de moradia existe neste país só para os que têm condição de ser ou que já nasceram proprietários.
Depois das bombas, vieram as máquinas, impiedosas, transformando em entulho o sonho de um lugar para viver, sepultado pelos coveiros “bolsa-aluguel” e “cadastro-moradia”, o mesmo cadastro que o prefeito disse que respeitava, mas que admitiu prioridades depois que as casas foram derrubadas pelas garras de retroescavadeiras, leões que vociferam sem clemência.
Como se fossem também poeira dos escombros, lá se foram os moradores de Pinheirinho, como pássaros sem ninho, buscando outros abrigos, quem sabe debaixo de viadutos, bem diferentes daqueles que, em Brasília ou em São Paulo, fazem da chuva e do frio um embalo para o conforto das noites que só castigam “os outros” que estão lá fora sob as marquises.
E o governador de São Paulo deve ter dormido tranqüilo, entendendo ter cumprido a sua obrigação de tranquilizar os que, em entrevista, o viram e o ouviram dizer que a desocupação foi feita com “segurança”, porque na presença de um juíz (?).
O governador deveria ter dito, isto sim, que, além da segurança, estava garantindo para os despejados não apenas abrigos temporários, mas moradias definitivas e dignas, mesmo que modestas, como eram aquelas de Pinheirinho, medida que deveria ter sido tomada antes da sentença que finalizou o triste episódio de motivação apenas econômica.
Deveria o governador saber - e não sabe, assim como a inflexível caneta da juíza, por maior respaldo jurídico/legal que ela tenha - e, em sua passividade, deveria saber o prefeito que o direito dos empobrecidos, em especial o direito de não morar na rua, deveria contrapor-se à ganância dos que já têm muito, mas que sempre querem mais, mesmo que esse mais signifique disputar espaço com crianças e idosos indefesos.
Essas barbáries, como classificou a presidente Dilma Rousseff, continuam se repetindo nesta Terra de Santa Cruz, onde muitos governantes e incontáveis legisladores, em todos os níveis, alheios a tais injustiças, parecem estar preocupados só com o que está acontecendo dentro e na periferia dos sambódromos, não das cidades.
Esta é a triste realidade do Brasil, cujas desigualdades não são percebidas e muito menos resolvidas pelos que não se acanham em usar o distintivo que o povo lhes confiou para defendê-lo, porém que se desbotou na lapela desses promitentes públicos, pelo descompromisso com os compromissos sociais assumidos, inclusive em penitentes visitas a Aparecida do Norte, aonde se chega, por paradoxal que seja, pela mesma estrada que leva a São José dos Campos, que era a cidade do ITA, mas que, depois do massacre, passou a ser a cidade dos “entulhos de Pinheirinho”.
Por Evandro de Pádua Abreu, advogado, publicado no Jornal O TEMPO – em 04/02/2012, p. 18.
Direito de moradia existe só para os que são proprietários

O Brasil assistiu perplexo à desocupação de Pinheirinho, cuja comunidade de cerca de 6.000 pessoas, incluindo crianças, idosos e doentes, foi jogada ao relento, na amargura, para dar cumprimento a uma decisão judicial, como se as decisões judiciais, inclusive as do colarinho-branco, fossem cumpridas com presteza e determinação.

Em favor de massa falida? Nos graves conflitos sociais, pouco importa se está em jogo o direito da massa falida ou da massa abastecida, importando, isso sim, soluções justas que só são obtidas através de bom senso e do diálogo, e não pela caneta severa do juiz e das bombas que, de efeito moral, muitas vezes produzem efeito imoral, sendo que, no caso de Pinheirinho, foram a prova de que o direito constitucional de moradia existe neste país só para os que têm condição de ser ou que já nasceram proprietários.

Depois das bombas, vieram as máquinas, impiedosas, transformando em entulho o sonho de um lugar para viver, sepultado pelos coveiros “bolsa-aluguel” e “cadastro-moradia”, o mesmo cadastro que o prefeito disse que respeitava, mas que admitiu prioridades depois que as casas foram derrubadas pelas garras de retroescavadeiras, leões que vociferam sem clemência.

Como se fossem também poeira dos escombros, lá se foram os moradores de Pinheirinho, como pássaros sem ninho, buscando outros abrigos, quem sabe debaixo de viadutos, bem diferentes daqueles que, em Brasília ou em São Paulo, fazem da chuva e do frio um embalo para o conforto das noites que só castigam “os outros” que estão lá fora sob as marquises.

E o governador de São Paulo deve ter dormido tranqüilo, entendendo ter cumprido a sua obrigação de tranquilizar os que, em entrevista, o viram e o ouviram dizer que a desocupação foi feita com “segurança”, porque na presença de um juíz (?).

O governador deveria ter dito, isto sim, que, além da segurança, estava garantindo para os despejados não apenas abrigos temporários, mas moradias definitivas e dignas, mesmo que modestas, como eram aquelas de Pinheirinho, medida que deveria ter sido tomada antes da sentença que finalizou o triste episódio de motivação apenas econômica.

Deveria o governador saber - e não sabe, assim como a inflexível caneta da juíza, por maior respaldo jurídico/legal que ela tenha - e, em sua passividade, deveria saber o prefeito que o direito dos empobrecidos, em especial o direito de não morar na rua, deveria contrapor-se à ganância dos que já têm muito, mas que sempre querem mais, mesmo que esse mais signifique disputar espaço com crianças e idosos indefesos.

Essas barbáries, como classificou a presidente Dilma Rousseff, continuam se repetindo nesta Terra de Santa Cruz, onde muitos governantes e incontáveis legisladores, em todos os níveis, alheios a tais injustiças, parecem estar preocupados só com o que está acontecendo dentro e na periferia dos sambódromos, não das cidades.

Esta é a triste realidade do Brasil, cujas desigualdades não são percebidas e muito menos resolvidas pelos que não se acanham em usar o distintivo que o povo lhes confiou para defendê-lo, porém que se desbotou na lapela desses promitentes públicos, pelo descompromisso com os compromissos sociais assumidos, inclusive em penitentes visitas a Aparecida do Norte, aonde se chega, por paradoxal que seja, pela mesma estrada que leva a São José dos Campos, que era a cidade do ITA, mas que, depois do massacre, passou a ser a cidade dos “entulhos de Pinheirinho”.

Por Evandro de Pádua Abreu, advogado, publicado no Jornal O TEMPO – em 04/02/2012, p. 18.

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