Hoje é o Dia Mundial do Livro e os diretores do SINPRO ABC recomendaram obras incríveis, anota aí ✏️📚

todos nomes

“Todos os nomes” por José Saramago

“A história de um obscuro arquivista cujo hobby é colecionar recortes de jornal sobre pessoas famosas. Protagonizando uma espécie de enredo kafkiano às avessas, ele abandona seu labirinto de papéis e seus hábitos de retidão, movido pela obsessão de encontrar uma mulher desconhecida.”

Indicado por: Elias Balbino

 

 

 

 

paula livro“Paula” por Isabel Allende

“Escrito após a morte de sua filha Paula, vítima de uma doença rara, este livro de memórias é o mais comovente e íntimo de todos os trabalhos de Isabel Allende. Ao lado do leito da filha inconsciente, Isabel fez anotações em um caderno, escrevendo coisas com o intuito de lembrar a Paula quem ela era e de onde vinha, imaginando que Paula, ao despertar, poderia ter perdido a memória. A história não é somente a sua: é a de sua família, a de seu país, a da América Latina de meados do século 20. De ancestrais bizarros a lembranças da infância; de peripécias da juventude aos anos de chumbo no Chile em plena ditadura militar.”

Indicado por: Célia Brito

 

a biblioteca“A Biblioteca da Meia-Noite” por Matt Haig

“Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.”

Indicado por: Mariana Rocha

 

 
 ecce homo“Ecce Homo” por Friedrich Nietzsche

“Ecce homo não é uma simples autobiografia: é sobretudo confissão e interpretação, uma síntese inestimável da obra de Nietzsche e de seus conflitos. Um grande pensador, dos mais influentes de nossa época, fala apaixonadamente de suas influências, de sua paixão, de como surgiram suas obras, de seu modo de vida, de seus objetivos - e faz, assim, uma original e desconcertante introdução a si mesmo. Considerando que Nietzsche o escreveu apenas algumas semanas antes de sofrer a perda completa da razão, Ecce homo é também sua última palavra, como filósofo, psicólogo e "anticristo".”

Indicado por: Vandré Kopcak

 
 olga"Olga" por Fernando Morais

“Alemanha, 25 de março de 1922. Olga Benario completava catorze anos. Judia, filha de um militante do Partido Social-Democrata alemão e de uma dona de casa conservadora, a estudante ensaiava sua iniciação política frequentando a célula juvenil do Partido Comunista Alemão, em Munique. A milhares de quilômetros dali, no Brasil, acontecia uma reunião clandestina em Niterói: era o princípio do que viria a ser o Partido Comunista Brasileiro, ao qual, vinte anos depois, Olga se juntaria.”

Indicado por: Denise Marques

 
 historiasdeninar“Histórias de ninar para garotas rebeldes” por Garotas Rebeldes

“Neste volume, selecionamos 100 mulheres brasileiras que ousaram mudar o mundo. Elas são cantoras, atletas, astrônomas, médicas, políticas, pintoras, cientistas e, acima de tudo, rebeldes. As histórias emocionantes dessas mulheres são acompanhadas por lindas ilustrações, feitas por artistas mulheres de todos os cantos do Brasil. As histórias dessas cem personalidades traçam uma imagem do passado, falam do nosso presente e inspiram a construção de um futuro mais justo e igualitário para o nosso país.

Indicado por: Edilene Arjoni

 
 democracia luta"Democracia e Luta de Classes" por Vladímir Lênin

“O enfoque é a relação primordial entre o escopo das classes na sociedade e o conceito de democracia - elucidada, em síntese, na defesa da ditadura do proletariado.Nesse conjunto de textos, Lênin demonstra que é impossível dissociar a classe que está no poder do tipo de poder que ela exerce. Numa retomada dos princípios marxistas, o líder bolchevique lembra que a luta de classes deve conduzir, necessariamente, à ditadura do proletariado; na fase de transição para o comunismo, é imprescindível organizar um Estado proletário, que suprima os direitos dos opressores.”

Indicado por: José Jorge

 
contato "Contato" por Carl Sagan

“Contato com extraterrestres não é sinônimo de homenzinhos verdes desembarcando de um disco voador. É muito mais: sinais captados num radiotelescópio podem conter mensagens capazes de nos fazer repensar toda a nossa concepção da vida e do universo. Esse é o ponto de partida de Carl Sagan, que, aliando as tensões da melhor literatura ao conhecimento científico mais avançado, compõe um romance que pode provocar em nós todas as reações - menos a indiferença.”

Indicado por: Vitor Prestes

 

 
miseraveis "Os miseráveis" por Victor Hugo

“Um clássico da literatura mundial, esta obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean ― o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Os miseráveis é um livro inquietantemente religioso e político, com uma das narrativas mais envolventes já criadas.”

Indicado por: Maria Lucia

 

 
como as democracias "Como as democracias morrem" por Steven Levitsky e Daniel Ziblatt

“Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt – dois conceituados professores de Harvard – respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível.
Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970.”

Indicado por: Rafael Fieri

 
arte da guerra "A Arte da Guerra" por SUN TZU

“O que faz de um tratado militar, escrito por volta de 500 a.C., manter-se atual a ponto de ser publicado praticamente no mundo todo até os dias de hoje? Você verá que, em A arte da guerra, as estratégias transmitidas pelo general chinês Sun Tzu carregam um profundo conhecimento da natureza humana. Elas transcendem os limites dos campos de batalha e alcançam o contexto das pequenas ou grandes lutas cotidianas, sejam em ambientes competitivos – como os do mundo corporativo – sejam nos desafios internos, em que temos de encarar nossas próprias dificuldades.”

Indicado por: Aloísio Alves

 

 
 genes"O gene egoísta" por Richard Dawkins

“O gene egoísta foi publicado em 1976. Propunha-se a condensar o enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si - e a ir além. Richard Dawkins inovou de muitas maneiras. Introduziu uma linguagem informal e metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas.”

Indicado por: Nelson Bertarello

 
queda ceu "A queda do céu" por Davi Kopenawa e Bruce Albert

“Um grande xamã e porta-voz dos Yanomami oferece neste livro um relato excepcional, ao mesmo tempo testemunho autobiográfico, manifesto xamânico e libelo contra a destruição da floresta Amazônica. A queda do céu foi escrito a partir de suas palavras contadas a um etnólogo com quem nutre uma longa amizade - foram mais de trinta anos de convivência entre os signatários e quarenta anos de contato entre Bruce Albert, o etnólogo-escritor, e o povo de Davi Kopenawa, o xamã-narrador.”

Indicado por: José Carlos

 
 

 

 

Resistindo e conquistando direitos para a nossa classe! Em 13 de março de 1986, o SINPRO ABC recebe sua carta-sindical e de forma oficializada começa sua luta por milhares de professoras e professoras da região. Hoje completamos 38 anos de empenho e dedicação diária para a conquista de direitos para a classe, sem que nenhum seja deixado para trás. O sindicato não é composto apenas por sua diretoria e funcionários, e sim, por cada professor e professora presente nas salas de aula de Santo André, São Bernardo e São Caetano! Esse dia é de todos nós que estamos e que estão por vir!

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Neste março de 2024, lamentamos os 60 anos do Golpe Civil Militar de 1964, um evento trágico de nossa História que, ainda hoje, expõe feridas profundas na sociedade brasileira, ainda não inteiramente cicatrizadas. Manter viva a memória é uma forma de valorizar a democracia, a liberdade e os direitos humanos no Brasil.

O Golpe de 1964 nos levou a mais de 20 anos de ditadura, repressão e graves violações dos direitos humanos. Milhares de brasileiros foram perseguidos, presos, torturados e mortos por se oporem ao regime militar e defenderem a democracia, liberdade, justiça social e o fim da corrupção.

Com o fraterno espírito cristão, honramos aqui a memória das vítimas do regime militar, a fim de se reconhecer o sofrimento e a injustiça que muitos enfrentaram. Um povo que não conhece a sua História está condenado a repetir os erros do passado. Por isso é tão imperativo reafirmar nosso compromisso com os valores democráticos e os direitos humanos em nosso país.

A ditadura aumentou muito a pobreza e abriu um enorme fosso entre ricos e pobres, o que agravou enormemente a violência em nosso país. Não suficiente, cresceram muito os índices de desemprego e inflação, enquanto o crescimento econômico despencou, sobretudo nos anos 1980.

Como sociedade, devemos nos unir para garantir que os abusos e atrocidades cometidos durante este período sombrio e melancólico de nossa existência não sejam esquecidos e que os responsáveis sejam julgados pelos crimes que cometeram. É fundamental que as vítimas e suas famílias recebam justiça, reparação e reconhecimento por seus sofrimentos.

Os eventos de janeiro de 2023 (com tentativa de novo golpe de estado) demonstram a importância de a sociedade se manter alerta e ativa contra aqueles que, ainda hoje, conspiram e atacam o estado democrático de direito. Estas pessoas, mormente os mandantes e financiadores, devem ser processados e os culpados, presos, tudo dentro do devido processo legal.

Nosso compromisso com a promoção dos direitos humanos e da justiça social, com a liberdade e a democracia é inabalável.

Assinado,
Comissão de Justiça e Paz do ABC Paulista.
Diocese de Santo André.

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