Foi realizada no dia 13/02 (segunda-feira) mais uma rodada de negociação entre os representantes dos professores e professoras do Ensino Superior (Fepesp e dirigentes sindicais) e os representantes patronais (prepostos das entidades). Até o momento nada de ganho efetivo, somente proposta de cortes por parte das mantenedoras. Primeiro nas bolsas de estudo: querem limitar em 5% o número de bolsas nos cursos de medicina, odontologia, psicologia e direito. Também querem interferir no plano de saúde, fazendo com que o professor e a professora paguem coparticipação na utilização do plano. 

Assim não dá, estamos apenas acumulando perdas, sem propostas positivas ou avanços efetivos nas negociações.

As grandes Instituições de Ensino colocam prepostos como negociadores que não sabem nada, não dizem nada, só o que mandam os patrões, e o pior, não têm autonomia para resolver ou negociar nada. Então até agora o que temos é nada, por culpa patronal que não leva a sério as reivindicações da categoria. Temos que mostrar nossa força!

O fato é que os patrões querem flexibilizar nossa convenção coletiva e isso não é acordo!

Queremos manter nossa data-base em 1º de março, para não termos perdas, caso o acordo não seja fechado, por indefinição patronal.

Nossas reivindicações:

  • Acordo de dois anos
  • Reposição das perdas da inflação + aumento real
  • Manter nossas cláusulas sociais
  • Piso salarial

O que os patrões querem:

  • Reduzir bolsa de estudos em 5%.
  • Plano de saúde com coparticipação.
  • Não ter estabilidade para pré-aposentadoria.
  • Tirar a garantia semestral de salário.
  • Tutor não é docente.

Nós professores e professoras do Ensino Superior, exigimos respeito nas negociações!

Queremos que nossas reivindicações sejam negociadas com seriedade!

Nossa campanha é pela legítima defesa de direitos. Com seu apoio e determinação vamos defender cláusulas consagradas em acordos aprimorados em mais de 20 anos de negociação.