SINPRO ABC presente no Dia Nacional de Paralisação e Mobilização

Trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as ruas de diversos estados e cidades do país nesta quinta-feira (22), Dia Nacional de Paralisação e Mobilização. Em São Paulo, o protesto foi realizado em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Depois, o ato se concentrou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

A direção do SINPRO ABC esteve presente para defender os direitos da categoria, que será uma das mais prejudicadas com as reformas trabalhistas e da previdência propostas pelo governo Temer.

O movimento foi organizado pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais. O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, destacou que esta quinta-feira representou mais uma etapa da construção da greve geral em função dos vários ataques promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer. “Queremos empregos e direitos garantidos, sem nenhuma alteração que vá prejudicar a classe trabalhadora como é o caso da reforma da Previdência, o aumento da jornada de trabalho, a terceirização sem limites e a flexibilização das relações trabalhistas”, disse o dirigente.

Já o presidente da CTB, Adilson Araújo, alertou que a intenção das manobras golpistas é jogar a conta da crise nas costas do trabalhadora e trabalhadora brasileira. ‘‘Estamos atentos ao pacote de maldades do presidente sem voto Michel Temer. Sabemos que a crise mundial, que é uma das mais graves crises, impacta aqui no Brasil, mas essa conta não deve ser colada nas costas dos trabalhadores, como quer Temer. A CTB quer uma saída da crise, mas com vistas para o Brasil que tenha um projeto nacional que retome o crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda’’, afirmou Araújo.

Uma das principais bandeiras do ato, além do combate aos retrocessos trabalhistas pretendidos, foi o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que pretende congelar investimentos sociais do poder público em diferentes áreas e que, com isso, afetará setores cruciais como a saúde e a educação nos próximos 20 anos. A luta contra a PEC está incluída no plano de lutas da Contee aprovado no 9° Conatee. ‘‘Seus impactos são danosos, uma vez que ela inviabiliza o Sistema único de Saúde (SUS), o próprio PNE, o Sistema Nacional de Educação (SNE) – que ainda tramita no Congresso Nacional – e também toda a assistência social e diversos programas do governo federal’’, afirma o documento da Confederação.

Com informações da Contee, da CTB e da CUT